sexta-feira, 31 de março de 2017

25 QUESTÕES SOBRE BRASIL IMPERIAL (1822-1889)

Olá Galera!!!!Segue uma bateria de questões sobre Brasil Império e o objetivo desta lista, além de testar seus conhecimentos sobre o assunto, é treinar as habilidades que mais são exigidas nas provas aplicada no ENEM.Chega de papo e mãos a obra!!!

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

1.   O texto a seguir é um fragmento de decreto de D. Pedro I, de 1823, em que o imperador dissolve a Assembleia Constituinte.

Havendo Eu convocado, como Tinha Direito de convocar, a Assemblea Geral, Constituinte e Legislativa, [...] e havendo esta Assemblea perjurado ao tão solemne juramento, que prestou á Nação [...]: Hei por bem, como Imperador, e Defensor Perpetuo do Brasil, dissolver a mesma Assemblea, e convocar já huma outra na forma das Instruções, feitas para a convocação desta, que agora acaba; a qual deverá trabalhar sobre o Projecto de Constituição, que Eu Hei-de em breve Apresentar; que será duplicadamente mais liberal, do que a extincta Assemblea acabou de fazer.

D. PEDRO I. Decreto de dissolução da Assembleia Nacional Constituinte, em 12 nov. 1823 
apud PEREIRA, V. “A longa ‘noite da agonia’”. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro: SABIN, ano 7, n. 76, jan. 2012, p. 42.
  
Com base na justificativa do ato político explicitado no texto do decreto, e analisando as suas consequências, identifica-se um antagonismo entre:
a) Monarquia e República   
b) Capitalismo e Socialismo   
c) Imperialismo e Independência   
d) Absolutismo e Liberalismo   
e) Nacionalismo e antilusitanismo   
  
2.   Vossa majestade verá que fiz de minha parte tudo quanto podia e, por mim, no dito tratado, está feita a paz. É impossível que vossa majestade, havendo alcançado suas reais pretensões negue ratificar um tratado que lhe felicita seus reinos, abrindo-lhe os portos ao comércio estagnado, e que vai pôr em paz tanto a nação portuguesa, de que vossa majestade é tão digno rei, como a brasileira, de que tenho a ventura de ser imperador.
Paulo Rezzuti. D. Pedro: a história não contada. O homem revelado por cartas e documentos inéditos.

O fragmento é parte da carta de D. Pedro a D. João VI, versando sobre o tratado por meio do qual Portugal reconhecia a inde­pendência do Brasil, mediante:
a) a renovação dos tratados comerciais de 1810;   
b) a concessão aos portugueses da Ilha de Trindade;   
c) a assinatura de um acordo de reciprocidade;    
d) o compromisso assumido pelo Brasil de cessar o tráfico negreiro;   
e) o pagamento pelo Brasil de uma indeniza­ção de 2 milhões de libras.   

3) “A unidade básica de resistência no sistema escravista, seu aspecto típico, foram as fugas. (...) Fugas individuais ocorrem em reação a maus tratos físicos ou morais, concretizados ou prometidos, por senhores ou prepostos mais violentos. Mas outras arbitrariedades, além da chibata, precisam ser computadas. Muitas fugas tinham por objetivo refazer laços afetivos rompidos pela venda de pais, esposas e filhos. (...) No Brasil, a condenação [da escravidão] só ganharia força na segunda metade do século, quando o país independente, fortemente penetrado por ideias e práticas liberais, se integra ao mercado internacional capitalista. (...) “Tirar cipó” – isto é, fugir para o mato – continuou durante muito tempo como sinônimo de evadir-se, como aparece no romance A carne, de Júlio Ribeiro. Mas as fugas, como tendência, não se dirigem mais simplesmente para fora, como antes; se voltam para dentro, isto é, para o interior da própria sociedade escravista, onde encontram, finalmente, a dimensão política de luta pela transformação do sistema. “O não quero dos cativos”, nesse momento, desempenha papel decisivo na liquidação do sistema, conforme analisou o abolicionista Rui Barbosa”.
REIS, João José. SILVA, Eduardo. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 62-66-71.

De acordo com os autores do texto, João José Reis e Eduardo Silva, assinale a alternativa incorreta.
a) As fugas de escravos entre os séculos XVI e XIX tiveram motivações diversas, entre elas o tráfico interprovincial.   
b) Durante o século XIX, a luta dos escravos pela liberdade não se dava somente pela fuga coletiva para a formação de quilombos.    
c) As cidades, no século XIX, tornaram-se espaços significativos para as lutas pela abolição.    
d) Os escravos foram agentes da história, e não apenas força de trabalho.   
e) A naturalização do sistema escravista se manteve estável durante o período colonial e o imperial.   
  
4.   “Na sua condição de propriedade, o escravo é uma coisa, um bem objetivo. (...) Daí ter sido usual a prática de marcar o escravo com ferro em brasa como se ferra o gado. Os negros eram marcados já na África, antes do embarque, e o mesmo se fazia no Brasil, até no final da escravidão. (...) Seu comportamento e sua consciência teriam de transcender a condição de coisa possuída no relacionamento com o senhor e com os homens livres em geral. E transcendiam, antes de tudo, pelo ato criminoso. O primeiro ato humano do escravo é o crime, desde o atentado contra o senhor à fuga do cativeiro. Em contrapartida, ao reconhecer a responsabilidade penal dos escravos, a sociedade escravista os reconhecia como homens: além de incluí-los no direito das coisas, submetia-os à legislação penal.”
 Jacob Gorender. O escravismo colonial. São Paulo: Ática, 1992, p. 62-63.

O texto indica
a) a ambiguidade no reconhecimento, pela sociedade colonial e imperial brasileira, da condição dos africanos escravizados, que se manifestava sobretudo diante de algumas formas de resistência à exploração.   
b) a precocidade da legislação brasileira contra crimes hediondos e contra o desrespeito, pelos africanos escravizados, às obrigações e deveres de todo trabalhador rural.   
c) o reconhecimento, pelos governantes brasileiros na colônia e no império, da necessidade de mediar e controlar as relações dos proprietários rurais com o amplo contingente de africanos escravizados.   
d) o descumprimento, pelos senhores de escravos no Brasil colonial e imperial, das leis que regulavam o trabalho compulsório e que impediam a aplicação da pena de morte aos africanos escravizados.   
  
5.   Mesmo antes da ruptura da colônia brasileira com a metrópole portuguesa em 1822, José Bonifácio de Andrada e Silva já admitia que seria muito difícil:

[...] a liga de tanto metal heterogêneo, como brancos, mulatos, pretos livres e escravos, índios, etc., em um corpo sólido e político.
SILVA, Ana Rosa Cloclet da. Construção da nação e escravidão no pensamento de José Bonifácio: 1783-1823. Campinas, SP: Ed. da Unicamp,1999. p. 178.
  
Na presente fala do “Patriarca da Independência” em relação à sociedade brasileira, é importante observar que existe uma preocupação de ordem social na construção da Nação brasileira. Bonifácio considerava que a
a) heterogeneidade dos habitantes do Brasil, marcada pela presença de negros e índios, revelava-se um problema para a construção de um projeto nacional com a edificação de um Império do Brasil mais civilizado.   
b) presença de gente de tantas cores e condições poderia atrapalhar a convivência harmoniosa entre os habitantes da futura Nação, sobretudo porque os índios eram muito belicosos e os negros não se adaptariam à liberdade.   
c) presença de negros na sociedade brasileira decorrente do escravismo colonial atrapalhava a construção da Nação por não servir à sustentabilidade da economia agroexportadora e monocultora do café.   
d) mistura de raças não era recomendável para uma colônia que queria se tornar uma monarquia constitucional reconhecida por todos os países europeus, principalmente pelos anglo-saxões, que eram abolicionistas.   
e) grande dificuldade seria colocar em prática o processo de catequização dos índios e de civilização aos negros africanos, sobretudo porque esses grupos eram considerados pelos homens brancos como incapazes de sair da barbárie.   
  
6.   O viajante francês Jean-Baptiste Debret registrou, no início do século XIX, uma atividade de trabalho no Brasil, conforme pode-se ver na imagem.



A imagem mostra
a) trabalhadores livres operando um equipamento de forja movido a energia elétrica, nos primeiros tempos da industrialização brasileira.   
b) pessoas escravizadas trabalhando na moagem da cana de açúcar, em um equipamento movido pela força humana.   
c) pessoas manejando um maquinário de tecelagem, atividade que se desenvolveu no início do período monárquico.   
d) o interior de uma fábrica de móveis, onde se encontram equipamentos relacionados à marcenaria.   
e) a produção de farinha por meio de um instrumento rudimentar movido pela energia hidráulica.   
  
7.   Observe o quadro.



A partir da análise do quadro e tendo em vista o contexto do Brasil no I Império, é possível classificar o voto, naquele período, como
a) censitário, amplo, indireto e irrestrito.   
b) universal, masculino, direto e representativo.   
c) censitário, masculino, indireto e em dois graus.   
d) universal, apartidário, direto e em quatro graus.   
  
8.   Rio de Janeiro, 1831. Com cerca de 150  mil habitantes, a capital do Império era um grande caldeirão político e social em ebulição. A chamada Revolução de 7 de abril forçara a abdicação do primeiro imperador e instituíra uma regência trina para governar a nação até a maioridade de Pedro II.
BASILE, Marcello. “Revolta e cidadania na corte regencial”. 

No contexto apontado, a arena política brasileira encontrava-se dividida entre três grupos, que disputavam o poder e os cargos públicos com interesses bastante distintos. Eram eles, respectivamente:
a) unitaristas, maragatos e jacobinos.   
b) liberais, militares e conservadores.   
c) socialistas, federalistas e anarquistas.   
d) liberais moderados, liberais exaltados e caramurus.   
e) comerciantes, proprietários de escravos e militares.   
  
9.   O escritor José de Alencar relata como ocorriam as reuniões do Clube da Maioridade, realizadas na casa de seu pai em 1840. Discutia-se nessas ocasiões a antecipação da maioridade do imperador D. Pedro II, então com apenas 14 anos, para que ele pudesse assumir o trono antes do tempo determinado pela Constituição. No fim da vida, José de Alencar rememora os episódios de sua infância e chega a uma surpreendente conclusão: os políticos que frequentavam sua casa na ocasião iam lá não porque estavam pensando no futuro do país, mas apenas para devorar tabletes e bombons de chocolate. Conforme o relato do escritor, os membros do Clube da Maioridade, discutindo altos assuntos na sala de sua casa, pareciam realmente gente séria e preocupada com os destinos do Brasil, até que chegava a hora do chocolate.

Para Alencar, a discussão política no Brasil se resumia a um “devorar de chocolate”, isto é, cada um defendia apenas seus interesses particulares e nada mais.
Adaptado de Daniel Pinha Silva, “O império do chocolate”, em http://www.revistadehistoria.com.br/secao/leituras/o-imperio-do-chocolate. Acessado em: 01/08/2016.

Sobre o Golpe da Maioridade e a visão de José de Alencar a esse respeito, é correto afirmar que:
a) O golpe foi uma manobra das elites políticas, que criaram uma forma de alterar a Constituição e contemplar os seus interesses durante o período regencial, fato criticado por Alencar ao fazer uma anedota com o chocolate.   
b) Ao entregar o poder a um jovem de 14 anos, alegando ser maior de 18, os políticos do Império manifestavam uma ousada visão política para evitar a influência da Inglaterra nos assuntos brasileiros, preservando seus interesses como donos de escravos.   
c) O golpe foi uma resposta dos conservadores às propostas liberais que pretendiam estabelecer a República no país, e Alencar apontou uma prática política dos parlamentares que é recorrente na história do país.   
d) José de Alencar expressou sua decepção com os políticos e, ao registrar sua visão sobre o Clube da Maioridade, o escritor contribuiu para inibir procedimentos semelhantes durante o Império, assegurando uma transição pacífica e legal para a República, em 1889.   
  
10.  Observe a charge.



A precisão das posições políticas dos Exaltados, Moderados e Restauradores, registradas na charge, se opõe
a) às semelhanças políticas demonstradas pelos grupos comunistas e integralistas que atuaram no Brasil durante toda a República Velha.   
b) à campanha abolicionista, que concentrava a propaganda do Partido Republicano, desde o início do Brasil monárquico.   
c) ao unipartidarismo vigente durante a ditadura militar no Brasil, que reconhecia apenas a ARENA, como partido legítimo.   
d) à indefinição política e ideológica de grande parte dos partidos registrados no STE, que atuam na política brasileira, no momento atual.   
e) ao pluripartidarismo que marcou a vida política no Brasil monárquico do Segundo Reinado.   
  
11.   Observe a charge a seguir:



É correto afirmar que a charge acima faz referência
a) à Constituição de 1824, na qual destacamos, entre outros aspectos, a criação do Poder Moderador de uso exclusivo do imperador que também era chefe do Legislativo e do Judiciário.   
b) ao período das Regências, mais precisamente a Regência Una do Padre Diogo Feijó a qual se caracterizou por ser de orientação mais liberal e descentralizadora.   
c) ao início do Segundo Reinado, quando D. Pedro II sobe ao poder, a partir de um arranjo político entre Liberais e Conservadores que ficou conhecido como Golpe da Maioridade.    
d) ao período das Regências, destacando-se o momento da implantação da Regência Una que substitui a Regência Trina Provisória de 1831, tendo a frente o Padre Diogo Feijó.   
e) à convocação da Assembleia Constituinte de 1823, a qual foi dissolvida pelos Conservadores no que ficou conhecido como noite da agonia, por se tentar limitar os poderes do imperador.   
  
12.   Leia o texto e analise a tabela para responder à questão.

O Brasil foi um dos principais destinos dos navios chamados de tumbeiros, que transportavam centenas de africanos durante a existência do regime escravista. Entre os séculos XVI e XIX, estima-se que ao menos 5,5 milhões de africanos tenham sido embarcados para o Brasil, o que representa cerca da metade do total das pessoas capturadas na África para a escravidão nesse período. Desses africanos, calcula-se que 3,6 milhões eram procedentes da África Centro-Ocidental e do Sudeste Africano – regiões do grande grupo etnolinguístico banto – que compartilham elementos culturais, sociais, tecnológicos semelhantes entre si.

                                                      
De acordo com os dados da tabela, sobre o transporte de africanos para o Brasil, é correto concluir que
a) mais de 2 milhões de africanos embarcaram entre 1601 e 1800.   
b) a Amazônia não recebeu africanos escravizados no século XVIII.   
c) Bahia e Pernambuco eram o destino da maior parte dessas pessoas.   
d) o maior número de africanos destinados ao Sudeste embarcou no século XIX.   
e) a região Sudeste sempre foi o destino da maior parte das pessoas que embarcaram.   
  
13.   Nada de excessos, a linha está traçada, é a da Constituição. “Tornar prática a Constituição que existe no papel deve ser o esforço dos liberais” e  “Queremos a Constituição - não a Revolução”. Estas são palavras de um lutador histórico, Evaristo da Veiga, na sua Aurora Fluminense, o mesmo homem que a historiografia da Regência costuma opor ao regressismo.
BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. (Adaptado)
  
As palavras de Evaristo da Veiga refletem as ideias dominantes entre os liberais brasileiros, na primeira metade do século XIX, para os quais era preciso
a) difundir os ideais favoráveis ao fim do sistema escravista.   
b) possibilitar o acesso à propriedade da terra aos homens livres.   
c) defender o cidadão proprietário no seu direito de eleger e ser eleito.   
d) divulgar os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade para todos.   
e) respeitar o direito de manifestação popular na defesa de seus interesses.   
  
14.   Art. 3º O governo paraguaio se reconhece obrigado à celebração do Tratado da Tríplice Aliança de 1º de maio de 1865, entendendo-se estabelecido desde já que a navegação do Alto Paraná e do Rio Paraguai nas águas territoriais da república deste nome fica franqueada aos navios de guerra e mercantes das nações aliadas, livres de todo e qualquer ônus, e sem que se possa impedir ou estorvar-se de nenhum modo a liberdade dessa navegação comum.
(“Acordo Preliminar de Paz Celebrado entre Brasil, Argentina e Uruguai com o Paraguai (20 junho 1870)”. In: Paulo Bonavides e Roberto Amaral (orgs.). Textos políticos da história do Brasil, 2002. Adaptado.)

O tratado de paz imposto pelos países vencedores da guerra contra o Paraguai deixa transparente um dos motivos da participação do Estado brasileiro no conflito:
a) o domínio de jazidas de ouro e prata descobertas nas províncias centrais.   
b) o esforço em manter os acordos comerciais celebrados pelas metrópoles ibéricas.   
c) a garantia de livre trânsito nas vias de acesso a províncias do interior do país.   
d) o projeto governamental de proteger a nação com fronteiras naturais.   
e) o monopólio governamental do transporte de mercadorias a longa distância.   
  
15.   Leia atentamente o texto abaixo sobre a implantação do transporte ferroviário no Brasil do século XIX.

No século XIX, os caminhos de ferro simbolizavam o progresso material das nações. O Mundo Ocidental conheceu um fenômeno denominado coqueluche ferroviária para expressar a grande expansão das vias férreas, na época. (...) O Brasil manifestou interesse pelas ferrovias ainda na primeira metade do século XIX, quando esse sistema de transporte engatinhava nos países desenvolvidos. A expansão da economia primário-exportadora demandava uma infraestrutura de transporte eficiente que reduzisse os custos de ocupação das fronteiras. (...) A precariedade dos transportes por tropas representava um ponto de estrangulamento no processo de crescimento da produção agrária no país.
BORGES, B.G. Ferrovia e modernidade. Revista UFG, Dez. 2011, Ano XIII n. 11, p. 28-29.
  
Acerca desse contexto histórico, é CORRETO afirmar que:
a) grande parte do financiamento para construção das estradas de ferro no Brasil vinha de investimentos ingleses. Isto porque a Inglaterra era a principal potência capitalista da época e lucrava com a exportação de bens de capital, isto é, de equipamentos necessários para a produção de outros produtos ou serviços.   
b) a construção das estradas de ferro exigia um conhecimento técnico especializado e, por isso, eram realizadas, exclusivamente, por operários imigrantes europeus, contratados pelo Estado Imperial Brasileiro.   
c) as estradas de ferro contribuíram para a integração direta das áreas produtoras de café, no interior, com os portos de exportação do produto, no litoral. Com isso, houve menor necessidade de investimentos nas áreas urbanas, em cidades situadas no percurso das ferrovias.   
d) os investimentos financeiros feitos pelos fazendeiros do café na construção de estradas de ferro acabaram contribuindo para o seu endividamento e, consequentemente, para o aumento do preço do produto e para a crise da cafeicultura no Brasil.   
e) houve uma ampla integração entre as províncias produtoras de café e as províncias do Norte do Brasil, grandes consumidoras deste produto, contribuindo para o aumento do lucro dos cafeicultores.   
  
16.   Compare as duas ilustrações de Angelo Agostini (1843-1910) sobre o reconhecimento da República brasileira pela Argentina (fig.1) e pela França (fig.2).



Assinale a alternativa correta.
a) As alegorias expressam visões diferentes sobre o imaginário da República brasileira: na primeira ela é representada com um olhar de proximidade, e, na segunda o olhar expressa admiração, remetendo à visão corrente do gravurista sobre as relações entre Brasil, França e Argentina.   
b) O reconhecimento da França traz a confraternização entre dois países com tradições políticas muito diferentes, porém unidos pelo constitucionalismo monárquico e posteriormente pelo ideário republicano.   
c) No reconhecimento da Argentina ao regime republicano brasileiro, as duas repúblicas ocupam a mesma posição, indicando ter a mesma idade de fundação do regime e a similaridade de suas histórias de passado colonial ibérico.   
d) As duas imagens usam a figura feminina para representar as três repúblicas, característica não usual para a representação artística do ideário republicano, protagonizado por lideranças masculinas.   
  
17.   Tratava-se de um parlamentarismo sem povo. Os partidos, criados pelas ca­madas economicamente dominantes, sem ideários muito nítidos, coagiam e manipu­lavam um eleitorado ínfimo, sem traduzir­-lhes os interesses concretos. O caráter oligárquico definia tais partidos. Mais que isso, esta definição provinha de uma oligar­quia enriquecida pelo oficialismo, em que só o controle do poder suscitava às maio­rias vindas, do nada, levando-as a recear participação popular.
  
A leitura do texto e o conhecimento do sistema político brasileiro do Segundo Reinado permitem afirmar que: 
a) o poder moderador conduzia o processo, as maiorias eram forjadas e o poder legis­lativo era subordinado ao poder executivo;    
b) havia um pluripartidarismo que expressa­va uma rica diversidade de ideários;    
c) era expressiva a participação popular nos partidos, fato que era estimulado pelo su­frágio universal;    
d) o parlamentarismo adotado no Brasil con­centrou a autoridade no poder legislativo;    
e) em função do bipartidarismo e das diver­sidades ideológicas, um partido defendia os interesses da aristocracia rural, en­quanto o outro apoiava os setores urbanos populares e os camponeses.   

18. É interessante notar como, em Machado de Assis, se aliavam e se irmanavam a superioridade de espírito, a maior liberdade interior e um marcado convencionalismo. Dois termos que se repelem, pensador e burocrata, são os que melhor o exprimem. Entre Memórias póstumas de Brás Cubas e Quincas Borba, a vida nacional passara pelas profundas modificações da Abolição e da República.
− Que pensa de tudo isso Machado de Assis? indagava Eça de Queirós.
À queda da Monarquia, disse Machado no seu gabinete de burocrata, diante da conveniência de tirar da parede o retrato do imperador:
− Entrou aqui por uma portaria, só sairá por outra portaria.
Era o que tinha a dizer aos republicanos, atônitos com esse acatamento ao ato de um regime findo.
Adaptado de: PEREIRA, Lúcia Miguel. Machado de Assis. 6. ed. rev., Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1988, p. 208

De acordo com o texto, na segunda metade do século XIX, ocorreram profundas transformações econômicas e sociais no Brasil.
Sobre este tema é correto afirmar que
a) o abolicionismo, a imigração e o processo de transformações proporcionadas pela cafeicultura, num contexto mundial de expansão capitalista, selaram a sorte da escravidão.    
b) a abolição alterou profundamente as formas de produção agrícola, uma vez que possibilitou o estabelecimento das bases do trabalho livre e assalariado em todo o país.    
c) os movimentos abolicionistas receberam apoio da Igreja Católica, em especial dos padres templários, e foram idealizados por homens livres, desvinculados de tradições locais.    
d) a incipiente industrialização, a exigência de indenização pelos proprietários e a ineficiente política brasileira de substituição da mão de obra retardaram o fim da escravidão.    
e) a abolição progressiva da escravidão e o movimento republicano contribuíram para a instalação da indústria de bens de consumo e para a urbanização da região Sudeste.    
  
19.   Neste país, que se presume constitucional e onde só deverão ter ação poderes delegados, responsáveis, acontece, por defeito do sistema, que só há um poder ativo onímodo, onipotente, perpétuo, superior à lei, e à opinião, e esse é justamente o poder sagrado, inviolável e irresponsável. 
(Trecho do Manifesto Republicano, publicado no Jornal A República, do Rio de Janeiro, em dezembro de 1870.)

A crítica apresentada pelo Manifesto Republicano de 1870 pode ser associada:
a) ao despototismo de D. Pedro II, no desrespeito à Constituição Imperial.   
b) aos amplos e ilimitados poderes garantidos ao Imperador pelo Poder Moderador.   
c) à irresponsabilidade de D. Pedro II no trato com o dinheiro e com as finanças públicas.   
d) ao estado de corrupção e fraudes que envolvia D. Pedro II e grande parte de seus assessores.   
e) aos prejuízos econômicos do país nas negociatas que D. Pedro II realizou com a Inglaterra.   
  
20.   O texto abaixo se refere à construção da identidade nacional no Brasil no decorrer do século XIX, sobretudo a partir do Segundo Reinado.

Leia o trecho e, em seguida, responda à questão:

“Por oposição ao negro, que lembrava a escravidão, o indígena permitia identificar uma origem mítica e unificadora. (...). A natureza brasileira também cumpriu função paralela. Se não tínhamos castelos medievais, templos da Antiguidade ou batalhas heroicas para lembrar, possuíamos o maior dos rios, a mais bela vegetação. (...). Por mais que tenha partido de d. Pedro I e de Bonifácio a tentativa de elaborar (...) uma ritualística local, foi com d. Pedro II e seu longo reinado que se tornaram visíveis a originalidade do protocolo e o projeto romântico de representação política do Estado”
(SCHWARCZ, Lilia. As Barbas do Imperador, p.140);

Com base no trecho acima e em seus conhecimentos, é CORRETO afirmar que a identidade nacional no século XIX foi construída:
a) Tendo como base as referências europeias existentes nas províncias que formavam o Brasil antes da Independência do país.   
b) A partir de um processo de longa duração, que se valeu do uso de aspectos naturais e de elementos simbólicos locais que pretendiam representar a Nação.   
c) De forma consensual e harmônica, considerando a heterogeneidade dos diferentes povos que formavam o país.   
d) Através da valorização da herança africana e dos costumes da África, continente ao qual o país estava diretamente ligado pelo Atlântico Sul.   
e) Com o objetivo de reproduzir no país recém-independente as mesmas características existentes em Portugal.   
  
21.   O número de votantes potenciais em 1872 era de 1.097.698 o que correspondia a 10,8% da população total. Esse número poderia chegar a 13% quando separamos os escravos dos demais indivíduos. Em 1886, cinco anos depois de a Lei Saraiva ter sido aprovada, o número de cidadãos que poderiam se qualificar eleitores era de 117.022 isto é, 0,8% da população.
CASTELLUCCI, A. A. S. Trabalhadores, máquina política e eleições na Primeira República. Disponível em: www.ifch.unicamp.br. Acesso em: 28 jul. 2012. 

A explicação para a alteração envolvendo o número de eleitores no período é a
a) criação da Justiça Eleitoral.   
b) exigência da alfabetização.   
c) redução da renda nacional.   
d) exclusão do voto feminino.   
e) coibição do voto de cabresto.   
  
22.   Em 1871 foi sancionada a Lei do Ventre Livre, também conhecida como Lei Rio Branco, que determinava que:

“Art. 1º - Os filhos de mulher escrava que nascerem no Império desde a data desta lei serão considerados de condição livre.
§ 1º - Os ditos filhos menores ficarão em poder ou sob a autoridade dos senhores de suas mães, os quais terão a obrigação de criá-los e tratá-los até a idade de oito anos completos. Chegando o filho da escrava a esta idade, o senhor da mãe, terá opção, ou de receber do Estado a indenização de 600$000 ou de utilizar-se dos serviços do menor até a idade de 21 anos completos. No primeiro caso, o Governo receberá o menor e lhe dará destino, em conformidade da presente lei.”
Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/lei_ventre_livre.htm>. Acesso em: 15 set. 2015.
  
Considerando esse trecho, pode-se afirmar que a Lei do Ventre Livre
a) emancipou os filhos de escravas maiores de 21 anos, pondo fim ao tráfico atlântico.   
b) impossibilitou a utilização da mão de obra de filhos de escravas após completarem 8 anos de idade.   
c) isentou o governo brasileiro das responsabilidades sobre os filhos de escravos libertados nesse contexto.   
d) representou a libertação dos filhos de escravas nascidos no Brasil, mas, na prática, muitos continuavam a servir aos proprietários de suas mães.   
  
23.  Observe a charge.


Segundo a charge, os últimos anos da Monarquia foram marcados por
a) debates promovidos em espaços públicos, contando com a presença da família real.   
b) atividades intensas realizadas pelo Conde D’Eu, numa tentativa de salvar o regime monárquico.   
c) revoltas populares em escolas, com o intuito de destituir o monarca do poder e coroar o seu genro.   
d) críticas oriundas principalmente da imprensa, colocando em dúvida a continuidade do regime político.   
e) dúvidas em torno da validade das medidas tomadas pelo imperador, fazendo com que o Conde D’Eu assumisse o governo.   

Considere esse texto para as questões 24 e 25.
Há no Romantismo nacional uma expressão evidente do culto da nacionalidade, o qual, tomado num sentido mais amplo, se manifesta também em lutas pela afirmação da liberdade política e determina a exaltação de valores e tradições. Esse sentimento é tomado também nos seus aspectos sociais, sob o apanágio dos direitos do homem livre, razão de ser do movimento abolicionista e matéria para o romance, para o teatro e para a poesia da época.
(Adaptado de: CANDIDO, Antonio e CASTELLO, José Aderaldo. Presença da Literatura Brasileira I. Das origens ao Romantismo. São Paulo: DIFE, 1974, p. 207-208)

24.   Considere a imagem abaixo.



Com base na observação da pintura e no conhecimento histórico, é correto afirmar que o autor da tela
a) optou pela construção de um ideal épico, liberal e humanitário da batalha e contrário à política externa de D. Pedro II de controlar a Região do Prata.   
b) procurou enaltecer a capacidade produtiva da economia brasileira, exibindo um arsenal naval e bélico utilizado na batalha Naval de Riachuelo, em 1865.   
c) optou pela construção de uma visão épica, heroica e romantizada da batalha e atendia ao projeto de afirmação da nacionalidade orquestrado por D. Pedro II.   
d) retratou a cena de um episódio da Guerra do Paraguai e enfatizou o caráter devastador, desumano e cruel do conflito, travado em 22 de setembro de 1866.   
e) retratou a saída dos soldados brasileiros do acampamento de Tuiuti, onde ocorreu uma das batalhas da Guerra do Paraguai e a execução dos feridos.   
  
25.  Observe a imagem



Essa tela foi produzida entre 1886 e 1888, momento de crise do Estado Imperial e de expansão do republicanismo.

A imagem da independência do Brasil nela representada enfatiza uma memória desse acontecimento político entendido como:
a) ação militar dos grupos populares   
b) fundação heroica do regime monárquico   
c) libertação patriótica pelos líderes brasileiros   
d) luta emancipadora face ao domínio estrangeiro   
 







Gabarito: 

Resposta da questão 1: [D]

Resposta da questão 2: [E]

Resposta da questão 3: [E]

Resposta da questão 4: [A]

Resposta da questão 5: [A]

Resposta da questão 6: [B]

Resposta da questão 7: [C]

Resposta da questão 8: [D]

Resposta da questão 9: [A]

Resposta da questão 10: [D]

Resposta da questão 11: [B]

Resposta da questão 12: [D]

Resposta da questão 13: [C]

Resposta da questão 14: [C]

Resposta da questão 15: [A]

Resposta da questão 16: [A]

Resposta da questão 17: [A]

Resposta da questão 18: [A]

Resposta da questão 19: [B]

Resposta da questão 20: [B]

Resposta da questão 21: [B]

Resposta da questão 22: [D]

Resposta da questão 23: [D]

Resposta da questão 24: [C]

Resposta da questão 25: [B]


sábado, 25 de março de 2017

20 QUESTÕES SOBRE O ABSOLUTISMO E ILUMINISMO

1.   “O fim último, causa final e desígnio dos homens (que amam naturalmente a liberdade e o domínio sobre os votos), ao introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com a sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita.”
(Thomas Hobbes)

Hobbes, teórico e filósofo do século XVII, elaborou as bases do seu pensamento político, admitindo a existência de um pacto social entre os homens e o governo, capaz de realizar uma construção racional da sociedade.

Considere as assertivas abaixo.

I. A humanidade, no seu estado natural, era uma selva. Mas quando os homens eram submetidos por Estados soberanos, não tinham que recear um regresso à selva no relacionamento entre indivíduos, a partir do momento em que os benefícios consentidos do poder absoluto, em princípio ilimitado, permitiam ao homem deixar de ser uma ameaça para os outros homens.
II. Sua doutrina, a respeito do direito divino dos reis serviu como suporte ideológico ao despotismo esclarecido dos monarcas europeus durante a Era Moderna e de inspiração para a burguesia mercantil, em luta contra o poderio que a nobreza exercia sobre as cidades.
III. O Absolutismo, por ele defendido, seria uma nova forma de governo capaz de articular setores sociais distintos. Atenderia aos anseios dos setores populares urbanos, interessados em apoiar o poder real a fim de contar com isenção fiscal, assim como a aristocracia, que encontra, nessa forma de governo, possibilidade de manter seus privilégios econômicos e sociais.

Assinale
a) se apenas I estiver correta.   
b) se apenas II estiver correta.   
c) se apenas III estiver correta.   
d) se apenas I e II estiverem corretas.   
e) se apenas II e III estiverem corretas.   
  
2.   Na última parte do século XVIII, as necessidades de coesão e eficiência estatais, bem como o evidente sucesso internacional do poderio capitalista, levaram a maioria dos monarcas a tentar programas de modernização intelectual, administrativa, social e econômica.
(Adaptado de: HOBSBAWM, Eric. "A Era das Revoluções". São Paulo: Paz e Terra, 1997. p. 39.)

Assinale a alternativa que apresenta corretamente como ficou conhecida a modernização referida pelo autor.
a) Anarquismo, porque os reis perderam a autoridade nos setores administrativo, social e econômico.
b) Socialismo utópico, porque os reis desejavam transformações impossíveis de serem realizadas.   
c) Despotismo esclarecido, visto que os monarcas se apropriaram de alguns preceitos iluministas.   
d) Socialismo cristão, pois os monarcas desejavam reformas administrativas e econômicas com base nos preceitos religiosos.   
e) Totalitarismo, uma vez que os reis almejavam o poder absoluto nas instâncias intelectual, administrativa, social e econômica.   
  
3.   O regime absolutista, presente na maior parte das Monarquias Nacionais europeias na Idade Moderna, tem como características básicas:
a) o liberalismo econômico, a garantia dos direitos civis e a divisão do poder político   
b) o despotismo real, a ausência de direitos ou privilégios sociais e o escravismo   
c) o direito divino dos reis, a garantia das liberdades individuais e o intervencionismo estatal   
d) a centralização política, a concessão de privilégios a determinados estamentos sociais e o mercantilismo   
e) a existência de uma constituição, a divisão dos poderes e o liberalismo econômico   
  
4.   Considere o que se segue:

I. empenho em racionalizar a administração pública.
II. incentivo à educação, inclusive para aprimorar a capacidade produtiva da população.
III. rejeição radical aos princípios elaborados pelos filósofos iluministas.
IV. apoio ideológico ao processo de independência das suas colônias.

Como forma modernizada do absolutismo monárquico, o despotismo esclarecido está corretamente caracterizado apenas nos itens
a) I e II.   
b) I e III.   
c) II e III.   
d) I, II e III.   
e) II, III e IV.   
  
5.   Maquiavel aconselhou aos governantes do início da Idade Moderna formas de como manter o poder.

"É de notar-se, aqui, que, ao apoderar-se de um Estado, o conquistador deve determinar as injúrias que precisa levar a efeito, e executá-las todas de uma só vez, para não ter que renová-las dia. Deste modo, poderá incutir confiança nos homens e conquistar-lhes o apoio, beneficiando-os. Quem age por outra forma, ou por timidez ou por força de maus conselhos, tem sempre necessidade de estar com a faca na mão e não poderá nunca confiar em seus súditos, porque estes, por sua vez, não se podem fiar nele, mercê das suas recentes e contínuas injúrias. As injúrias devem ser feitas todas de uma só vez, a fim de que, tomando-se-lhes menos o gosto, ofendam menos. E os benefícios devem ser realizados pouco a pouco, para que sejam melhor saboreados."
(Maquiavel, Nicolau. "O Príncipe". (Coleção Os Pensadores) 1. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 44).

Suas ideias são características da conjuntura histórica que, na Europa, favoreceu
a) a Escolástica e as Corporações de Ofício nas cidades.   
b) o Teocentrismo e a fragmentação política do Império Romano.   
c) o Renascimento e a centralização política que levou à formação dos Estados Nacionais.   
d) o Iluminismo e o Liberalismo Econômico.   
e) o Despotismo Esclarecido e a Revolução Industrial.   
  
6.   “Em 1750, D. José I sucede seu pai, D. João V, no trono de Portugal. (...) Com a mudança do monarca entra em cena Sebastião José de Carvalho e Melo (1699-1782), que recebe o título de Conde de Oeiras em 1759 e, dez anos mais tarde, o de Marquês de Pombal. (...) O futuro Marquês de Pombal fez-se embaixador em Londres e depois em Viena...”.
(ENDERS, Armelle, História do Rio de Janeiro, Editora Gryphus, p. 69)


Estão entre as reformas promovidas pelo Marquês de Pombal, exceto:
a) Fomento das capitanias do Grão-Pará e do Maranhão através da introdução de escravos e exploração das chamadas “drogas do sertão”.   
b) Apoio às atividades dos jesuítas no interior da colônia através do pacto régio que previa o pagamento de impostos sobre os lucros obtidos pela ordem religiosa.   
c) Transferência da capital da colônia portuguesa na América, de Salvador para o Rio de Janeiro, em 1763, como forma de fortalecer militarmente o centro da colônia, por sua posição estratégica de ligação do sul com o norte da colônia.   
d) Retomada do controle dos mecanismos comerciais e fiscais do mundo colonial com o fim das capitanias hereditárias e reformas nas cobranças de impostos.   
  
7.   Considere o texto e as afirmativas que seguem.

Depois de três séculos de exploração de uma das mais ricas áreas coloniais americanas, Portugal chega ao final do século XVIII como uma das metrópoles mais atrasadas da Europa. A propósito disso, o historiador Fernando Novais afirma: “o fato de a metrópole não se desenvolver paralelamente (à colônia) é que criou condições para os transladamentos dos tesouros. Em outras palavras: os estímulos da exploração colonial portuguesa iam sendo acumulados por outras potências”.
Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial, Fernando Novais. 1986, p. 236.

I. A incapacidade de Portugal de aproveitar as riquezas que retirava do Brasil para o seu próprio desenvolvimento deveu-se ao fato de a Coroa Lusitana nunca ter conseguido constituir um estado forte e centralizado na Metrópole.
II. Dentre os motivos que explicam essa situação, está a formação socioeconômica portuguesa, que privilegiava as atividades tradicionais voltadas ao cultivo da terra e à produção de vinho em detrimento do investimento em manufaturas.
III. Um dos fatores que contribuiu para que Portugal continuasse um país eminentemente agrícola, não desenvolvendo um setor de manufaturas, foi o Tratado de Methuen, assinado com a Inglaterra, em 1703.
IV. Dentre os problemas enfrentados pela Coroa Portuguesa estava a sua incapacidade de controlar tanto o contrabando de bens manufaturados para a sua colônia americana, quanto a fabricação desses bens no Brasil, cuja produção foi liberada pelo Marquês de Pombal quando Primeiro Ministro do rei D. José I.

Estão corretas apenas as afirmativas
a) I e II.   
b) II e III.   
c) I, II e III.   
d) I, III e IV.   
e) II, III e IV.   
  
8.   Em 20 de março de 1570, foi promulgada em Portugal uma lei proibindo o cativeiro dos índios no Brasil, com exceção dos que fossem tomados em justa guerra. No século XVIII, o Marquês de Pombal, mais uma vez proibiu a escravidão indígena. Ao longo do período colonial, foram decretadas várias leis neste sentido.
Essa sucessão de leis proibindo a escravidão indígena revela o (a):
a) interesse do Estado português, desde o início da colonização, em utilizar a mão de obra africana.   
b) desejo da Igreja Católica, em função das reformas religiosas, em catequizar os índios.   
c) vontade dos colonos, necessitados de mão de obra, em explorar a mão de obra negra.   
d) conflito de interesses, manifestado durante este período, entre os sujeitos envolvidos no processo.  
e) jogo político, representado pelo Estado metropolitano, favorável a escravidão dos “negros da terra”.   
  
9.   “Em 1759, os jesuítas foram expulsos de Portugal e do Brasil pelo marquês de Pom­bal. Nas reformas pombalinas, a expulsão dos jesuítas foi capítulo dos mais dramáti­cos, ousados e radicais, demonstrando até que ponto se reafirmava a soberania do Es­tado português na colônia.”
(Carlos Guilherme Mota e Adriana Lopez. História do Brasil: Uma interpretação)

Os problemas em questão têm por origem o seguinte:
a) Pombal acusava a Companhia de Jesus de formar um verdadeiro Estado dentro do Estado e resistir ao poder do rei;   
b) Pombal condenava o monopólio do co­mércio de escravos africanos pela Com­panhia de Jesus;   
c) Pombal se ressentiu da recusa por parte da Companhia de Jesus de participar da coloni­zação do Estado do Grão-Pará e Maranhão;   
d) Pombal rompeu com os jesuítas após a Companhia de Jesus apresentar uma de­cidida condenação ao tráfico negreiro praticado pelo governo português;   
e) Os jesuítas apoiavam as pretensões espa­nholas nas negociações dos tratados de limites ocorridos no século XVIII.   
  
10. Em 1776, o Marquês de Pombal, que na época era o principal ministro da monarquia portuguesa, declarou:

“As colônias ultramarinas, havendo sido estabelecidas com o preciso objetivo da utilidade da metrópole a que eram pertencentes, daí se derivavam leis infalíveis e universalmente observadas na prática de todas as nações.”
NOVAIS, F. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial (1777-1808). São Paulo: Hucitec, 2011, p.59.

Assinale a alternativa que apresenta a “utilidade” a que o Marquês de Pombal fez referência.
a) As colônias deveriam contribuir para o desenvolvimento econômico da metrópole, implementando manufaturas que abastecessem seu mercado interno, pois as metrópoles europeias não tinham mão de obra urbana suficiente para estabelecer muitas manufaturas.   
b) As colônias deveriam contribuir para o desenvolvimento econômico da metrópole, oferecendo mão de obra barata para as manufaturas metropolitanas por meio de trabalhadores que migraram para as metrópoles e eram empregados por baixos salários.   
c) As colônias deveriam contribuir para o desenvolvimento econômico da metrópole produzindo, da forma mais barata possível, mercadorias que pudessem ser comercializadas facilmente no mercado internacional, bem como comprar manufaturados vendidos pela metrópole no sistema de monopólio.   
d) As colônias deveriam contribuir para o desenvolvimento econômico da metrópole, comercializando livremente com outras potências europeias e pagando pesados impostos para seus monarcas.   
  
11.   Considere as informações a seguir.

Uma das figuras mais proeminentes da História Política de Portugal no século XVIII foi Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como marquês de Pombal, ministro de Dom José I. Sobre as políticas pombalinas, o historiador Boris Fausto diz o seguinte:

            "Sua obra, realizada ao longo de muitos anos (1750-1777), representou um grande esforço para tornar mais eficaz a administração portuguesa e introduzir modificações no relacionamento metrópole-colônia."
FAUSTO, B. "História concisa do Brasil". São Paulo: Edusp / Imprensa Oficial do Estado, 2002. p. 59.

Em relação às políticas pombalinas que diziam respeito direta ou indiretamente ao Brasil, assinale a correta.
a) Pombal introduziu princípios do liberalismo no comércio do Brasil com vistas a recuperar a economia da colônia: extinguiu as companhias privilegiadas de comércio que existiam no Maranhão e em Pernambuco, flexibilizou o "pacto colonial" e permitiu a presença de companhias comerciais inglesas na região das Minas.   
b) Um dos traços marcantes das políticas pombalinas no Brasil foi o confronto com a elite colonial. Os "brasileiros" foram impedidos de ocupar cargos políticos, jurídicos e administrativos na Colônia. Isso gerou muitas revoltas, como a de Felipe dos Santos, em Vila Rica, e a Guerra dos Mascates, em Pernambuco.   
c) Dentre as principais características da política pombalina, pode-se destacar a forte adoção de princípios mercantilistas na economia e de ideais iluministas na educação. Os esforços de Pombal visavam tornar o colonialismo português mais preparado para enfrentar a "crise do Antigo Regime", como hoje a chamamos.   
d) A política absolutista de Pombal baseava-se na origem divina do poder dos reis e de seus ministros. Por isso, ele buscou o total apoio da Igreja, favorecendo as ordens missionárias que atuavam no Brasil, como mercedários e jesuítas, às quais delegou responsabilidades sobre a tutela dos índios e sobre o ensino na colônia.   
  
12.   O século XVIII registrou profundas transformações na maneira de governar de diversos dirigentes:

- Frederico II, da Prússia, “aboliu as torturas aplicadas aos presos em seu país [...] incentivou as letras, as artes e as ciências [...] e dirigiu pessoalmente a reforma de Berlim, capital da Prússia na época”.
(BOULOS JR, 2011)

- O Marquês de Pombal, “principal ministro do rei D. José I [...] valendo-se de seu enorme poder, decretou a emancipação dos indígenas na América portuguesa, a abolição da escravidão africana e a fundação da Imprensa Régia, em Portugal”
(BOULOS JR, 2011).


- José II, da Áustria, adotou a tolerância religiosa, mas manteve intocados o militarismo e a servidão.
(BOULOS JR, 2011)

- Catarina II, da Rússia, “mandou construir escolas, fundou hospitais, dirigiu a reforma da capital (São Petersburgo) e combateu a corrupção nos meios civis e religiosos”.
(BOULOS JR, 2011)

Sobre os dirigentes acima mencionados e seus governos, pode-se afirmar que 
a) todos foram provavelmente inspirados por ideias iluministas, e o tipo de governo adotado por eles foi chamado pelos historiadores do Século XIX de despotismo esclarecido.    
b) somente Frederico II e Catarina II foram inspirados por ideias iluministas, e o tipo de governo adotado por eles foi chamado de socialismo.    
c) todos foram provavelmente inspirados pelo filósofo Jean-Jacques Rousseau, e o tipo de governo adotado por eles foi chamado de democracia.    
d) Frederico II e o Marquês de Pombal militarizaram seus países e adotaram governos comunistas.    
e) fundamentaram-se em correntes filosóficas diferentes, mas todos adotaram governos liberais.    
  
13.   Leia o fragmento.

Na segunda metade do século XVIII, a preocupação com o “bem governar” era um imperativo tanto para a manutenção do monarca, de modo a que não se fortalecessem outras pretensões de legitimidade, quanto para a conservação do próprio regime, da monarquia absolutista, pois tratava-se de evitar que certas ideias correntes, como governos elegíveis e parlamentos poderosos, tomassem corpo. (...)
(...) o despotismo esclarecido varia de país para país, dependendo de cada processo histórico e de sua abertura ao movimento de ideias da ilustração (...)
Antonio Mendes Junior et al. Brasil História: texto e consulta, volume 1, Colônia.

Sobre o fenômeno histórico em referência, no caso de Portugal, é correto considerar que
a) o atraso econômico português gerava dependência política e militar, colocando em perigo inclusive o império colonial português, e nesse processo ocorreram as reformas pombalinas, que representaram um maior controle português sobre o Brasil.   
b) as autoridades monárquicas portuguesas se anteciparam às ondas revolucionárias do mundo atlântico e criaram metas de aumento da participação das diversas classes sociais nas instâncias de poder, o que gerou o primeiro parlamento na Europa moderna.   
c) coube ao Marquês de Pombal o apontamento de um acordo estratégico com a Inglaterra, concretizado com o Tratado de Methuen, que permitiu a independência econômica de Portugal e regalias para a mais importante colônia lusa, o Brasil.   
d) as ideias iluministas foram abominadas pelas autoridades portuguesas, assim como pelas elites coloniais e metropolitanas, pois representavam um forte retrocesso nas concepções de liberdade de mercado, defendidas pelo mercantilismo.   
e) o contundente crescimento da economia de Angola, por causa do tráfico de escravos e da produção de manufaturados, e da economia açucareira no Brasil, foram decisivos para a opção portuguesa em transferir a sede da Coroa portuguesa para a América.   
  
14. Leia os textos.  

Texto I
Um reino bem governado deve ser como uma família cujo soberano é o pai e os cidadãos seus filhos... O monarca não poderia ser feliz quando seus povos são miseráveis. O príncipe é apenas o primeiro servidor do Estado, obrigado a agir com probidade, sabedoria e completo desinteresse, como se a cada momento tivesse que dar contas de sua administração a seus concidadãos.
Francisco II, rei da Prússia. 1740 - 1786

Texto II
A cada país é necessária uma lei fundamental, ou contrato, entre o povo e o soberano, que limite a autoridade e o poder deste último (...). o poder executivo está no soberano, mas o legislativo no povo e seus representantes (...) O soberano deve prestar conta exata e anual ao povo a respeito de emprego das rendas públicas; ele não tem absolutamente o direito de impor arbitrariamente as taxas.
Leopoldo II, imperador da Alemanha, 1747-1792

RODRIGUE, Joelza Ester. História em documento: imagem e texto. São Paulo: FTD, 2001, p. 35.

Os textos apresentam ideias de alguns reis e imperadores europeus que, no século XVIII, implementaram reformas liberais, influenciados pelos iluministas, marcando um processo histórico conhecido como
a) Impérios Liberais.   
b) Monarquias Iluminadas.   
c) Despotismo Esclarecido.   
d) Monarquias Reformistas.   
e) Absolutismo Monárquico.   
  
15.   O Despotismo Esclarecido marcou a atuação de alguns monarcas europeus no século XVIII, promovendo o progresso de seus povos. A fórmula política associava:
a) feudalismo - filosofia iluminista.   
b) absolutismo real - filosofia iluminista.   
c) absolutismo real - democracia.   
d) democracia - socialismo.   
e) absolutismo real - feudalismo.   
  
16.   Responder à questão sobre o pensamento iluminista nos séculos XVII e XVIII, numerando a coluna II de acordo com a coluna I.

COLUNA I
1. Adam Smith
2. Barão de Montesquieu
3. John Locke
4. Jean-Jacques Rousseau

COLUNA II
(     ) Criticava a burguesia e a propriedade privada. Defendia a tese de que todo o poder emana do povo (da vontade geral) e é em nome do povo que ele é exercido.
(    ) Condenava o mercantilismo, por considerá-lo um entrave lesivo a toda ordem econômica. Defendia que, com a concorrência, a divisão do trabalho e o livre comércio se alcançaria a harmonia e a justiça social.
(   ) Combatia o despotismo. Defendia a tese de que a autoridade do governo deve ser desmembrada em três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário.
(     ) Combatia o absolutismo. Defendia a ideia segundo a qual a vida, a liberdade e a propriedade são direitos naturais. Os governos, para o filósofo, teriam a finalidade de respeitar e assegurar os direitos naturais dos cidadãos.

Relacionando-se a coluna da esquerda com a coluna da direita, obtém-se, de cima para baixo, os números na sequência:
a) 1, 3, 4, 2   
b) 4, 1, 2, 3   
c) 3, 1, 4, 2   
d) 2, 4, 3, 1   
e) 3, 4, 2, 1   
  
17.   Voltaire, Rousseau, Montesquieu, entre outros filósofos, marcaram o Movimento Iluminista, do século XVIII, conhecido como o “Século das Luzes”, principalmente na França.
Uma de suas marcas foi defender:
a) os dogmas da Igreja Católica.   
b) o liberalismo econômico e combater o absolutismo.   
c) a manutenção do sistema escravista.   
d) o voto apenas para aqueles que dispusessem de certa renda.   
e) a educação como forma de prevenir futuros castigos, como a prisão.   
  
18.   A Revolução Francesa foi obra coletiva com a participação de todos os setores da sociedade francesa, de nobres a camponeses, passando por burgueses e operários. Essa dimensão coletiva também esteve presente nas ideias que deram base à revolução, como o Iluminismo, sistema de pensamento oriundo das reflexões dos intelectuais franceses. Esses dois aspectos estão presentes numa obra que junta todos os conhecimentos novos, práticos e teóricos.

Assinale a alternativa que indica a obra que denota o caráter renovador da Revolução Francesa.
a) A "Enciclopédia" dirigida por Voltaire e Rousseau, que estabelecia as regras de organização da nova sociedade francesa, com destaque especial para o elogio aos modos de vida da nobreza, no que diz respeito à educação e aos costumes refinados.   
b) A "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão", que anunciava a possibilidade da revolução resultar de um acordo entre os filósofos das Luzes e o Antigo Regime, com o intuito de manter a ordem nos campos e nas cidades.   
c) A "Declaração Civil do Clero", que cortava radicalmente as ligações com o feudalismo e introduzia um novo estatuto para os trabalhadores rurais, garantindo-lhes a propriedade das terras da nobreza.   
d) A "Enciclopédia" dirigida por Diderot e D'Alembert, que condensava todas as novas visões sobre o mundo, o homem e a sociedade. Servia de guia para a oposição aos valores do Antigo Regime.   
e) A "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão", que preconizava a manutenção da autoridade da nobreza sobre todas as terras de França e dos burgueses sobre as cidades, dividindo o território em duas grandes partes para manter os ideais da Revolução.   
  
19.   "Todavia, o recurso ao STF é um procedimento legítimo que não vem a interferir, mas a reforçar o equilíbrio entre os poderes.
            Ao contrário do que afirmam os deputados, independência não é sinônimo de autonomia plena, mas de inter-relação e controle mútuo."
            ("Folha de S. Paulo", Editorial, 02.Nov.2005)

O texto nos lembra, mais especificamente:
a) Diderot.   
b) Voltaire.   
c) Montesquieu.   
d) Hobbes.   
e) Rousseau.   
  
20.   Leia o texto.

"Se existem ateus, a quem devemos culpar senão os tiranos mercenários das almas que, provocando em nós a nossa revolta, contra as suas velhacarias e hipocrisias, levam alguns espíritos fracos a negarem o Deus que esses monstros desonram? Quantas e quantas vezes essas sanguessugas do povo não levaram os cidadãos oprimidos a revoltarem-se contra o seu próprio rei?"

Esse texto é de autoria de
a) Descartes, no DISCURSO DO MÉTODO, em que apontava a fé como um empecilho ao conhecimento.   
b) Erasmo de Roterdã que, em O ELOGIO DA LOUCURA, condena a leviandade com que o clero conduz os assuntos sagrados.   
c) John Locke, em  O SEGUNDO TRATADO SOBRE O GOVERNO CIVIL, em que defendeu o direito à rebelião contra um governo tirânico.   
d) Spinoza que, em sua obra TRACTUS THEOLOGICO-POLITICUS, investe contra a intolerância religiosa e apregoa o livre pensamento.   
e) Voltaire, que faz do seu DICIONÁRIO FILOSÓFICO um libelo anticlerical com fortes críticas à conduta dos sacerdotes.   
 





Gabarito: 

Resposta da questão 1: [A]

Resposta da questão 2: [C]  

Resposta da questão 3: [D]  

Resposta da questão 4: [A]  

Resposta da questão 5: [C]  

Resposta da questão 6: [B]

Resposta da questão 7: [B]

Resposta da questão 8: [D]

Resposta da questão 9: [A]

Resposta da questão 10: [C]

Resposta da questão 11: [C]  

Resposta da questão 12: [A]

Resposta da questão 13: [A]

Resposta da questão 14: [C]

Resposta da questão 15: [B]  

Resposta da questão 16: [B]  

Resposta da questão 17: [B]

Resposta da questão 18: [D]  

Resposta da questão 19: [C]  


Resposta da questão 20: [E]