1.
“O fim último, causa final e desígnio dos homens
(que amam naturalmente a liberdade e o domínio sobre os votos), ao introduzir
aquela restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o
cuidado com a sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita.”
(Thomas Hobbes)
Hobbes,
teórico e filósofo do século XVII, elaborou as bases do seu pensamento
político, admitindo a existência de um pacto social entre os homens e o
governo, capaz de realizar uma construção racional da sociedade.
Considere
as assertivas abaixo.
I. A humanidade, no seu estado natural, era uma selva. Mas quando os
homens eram submetidos por Estados soberanos, não tinham que recear um regresso
à selva no relacionamento entre indivíduos, a partir do momento em que os benefícios
consentidos do poder absoluto, em princípio ilimitado, permitiam ao homem
deixar de ser uma ameaça para os outros homens.
II. Sua
doutrina, a respeito do direito divino dos reis serviu como suporte ideológico
ao despotismo esclarecido dos monarcas europeus durante a Era Moderna e de
inspiração para a burguesia mercantil, em luta contra o poderio que a nobreza
exercia sobre as cidades.
III. O
Absolutismo, por ele defendido, seria uma nova forma de governo capaz de
articular setores sociais distintos. Atenderia aos anseios dos setores
populares urbanos, interessados em apoiar o poder real a fim de contar com
isenção fiscal, assim como a aristocracia, que encontra, nessa forma de
governo, possibilidade de manter seus privilégios econômicos e sociais.
Assinale
a)
se apenas I
estiver correta.
b)
se apenas II
estiver correta.
c)
se apenas III
estiver correta.
d)
se apenas I e
II estiverem corretas.
e)
se apenas II e
III estiverem corretas.
2.
Na última parte do século XVIII,
as necessidades de coesão e eficiência estatais, bem como o evidente sucesso
internacional do poderio capitalista, levaram a maioria dos monarcas a tentar
programas de modernização intelectual, administrativa, social e econômica.
(Adaptado de: HOBSBAWM, Eric. "A Era das Revoluções". São
Paulo: Paz e Terra, 1997. p. 39.)
Assinale a alternativa que apresenta corretamente como ficou conhecida a
modernização referida pelo autor.
a)
Anarquismo, porque os reis perderam a autoridade nos setores
administrativo, social e econômico.
b)
Socialismo utópico, porque os reis desejavam transformações impossíveis
de serem realizadas.
c)
Despotismo esclarecido, visto que os monarcas se apropriaram de alguns
preceitos iluministas.
d)
Socialismo cristão, pois os monarcas desejavam reformas administrativas
e econômicas com base nos preceitos religiosos.
e)
Totalitarismo, uma vez que os reis almejavam o poder absoluto nas
instâncias intelectual, administrativa, social e econômica.
3.
O regime absolutista, presente na
maior parte das Monarquias Nacionais europeias na Idade Moderna, tem como
características básicas:
a)
o liberalismo econômico, a garantia dos direitos civis e a divisão do
poder político
b)
o despotismo real, a ausência de direitos ou privilégios sociais e o
escravismo
c)
o direito divino dos reis, a garantia das liberdades individuais e o
intervencionismo estatal
d)
a centralização política, a concessão de privilégios a determinados estamentos
sociais e o mercantilismo
e)
a existência de uma constituição, a divisão dos poderes e o liberalismo
econômico
4.
Considere o que se segue:
I. empenho em racionalizar a administração pública.
II. incentivo à educação, inclusive para aprimorar a capacidade
produtiva da população.
III. rejeição radical aos princípios elaborados pelos filósofos
iluministas.
IV. apoio ideológico ao processo de independência das suas colônias.
Como forma modernizada do absolutismo monárquico, o despotismo
esclarecido está corretamente caracterizado apenas nos itens
a)
I e II.
b)
I e III.
c)
II e III.
d)
I, II e III.
e)
II, III e IV.
5.
Maquiavel aconselhou aos
governantes do início da Idade Moderna formas de como manter o poder.
"É de notar-se,
aqui, que, ao apoderar-se de um Estado, o conquistador deve determinar as
injúrias que precisa levar a efeito, e executá-las todas de uma só vez, para
não ter que renová-las dia. Deste modo, poderá incutir confiança nos homens e
conquistar-lhes o apoio, beneficiando-os. Quem age por outra forma, ou por
timidez ou por força de maus conselhos, tem sempre necessidade de estar com a
faca na mão e não poderá nunca confiar em seus súditos, porque estes, por sua
vez, não se podem fiar nele, mercê das suas recentes e contínuas injúrias. As
injúrias devem ser feitas todas de uma só vez, a fim de que, tomando-se-lhes
menos o gosto, ofendam menos. E os benefícios devem ser realizados pouco a pouco,
para que sejam melhor saboreados."
(Maquiavel, Nicolau. "O Príncipe". (Coleção Os Pensadores) 1.
ed. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 44).
Suas ideias são características da conjuntura histórica que, na Europa,
favoreceu
a)
a Escolástica e as Corporações de Ofício nas cidades.
b)
o Teocentrismo e a fragmentação política do Império Romano.
c)
o Renascimento e a centralização política que levou à formação dos
Estados Nacionais.
d)
o Iluminismo e o Liberalismo Econômico.
e)
o Despotismo Esclarecido e a Revolução Industrial.
6.
“Em
1750, D. José I sucede seu pai, D. João V, no trono de Portugal. (...) Com a
mudança do monarca entra em cena Sebastião José de Carvalho e Melo (1699-1782),
que recebe o título de Conde de Oeiras em 1759 e, dez anos mais tarde, o de
Marquês de Pombal. (...) O futuro Marquês de Pombal fez-se embaixador em
Londres e depois em Viena...”.
(ENDERS, Armelle, História do Rio
de Janeiro, Editora Gryphus, p. 69)
Estão
entre as reformas promovidas pelo Marquês de Pombal, exceto:
a)
Fomento das
capitanias do Grão-Pará e do Maranhão através da introdução de escravos e
exploração das chamadas “drogas do sertão”.
b)
Apoio às
atividades dos jesuítas no interior da colônia através do pacto régio que
previa o pagamento de impostos sobre os lucros obtidos pela ordem religiosa.
c)
Transferência
da capital da colônia portuguesa na América, de Salvador para o Rio de Janeiro,
em 1763, como forma de fortalecer militarmente o centro da colônia, por sua
posição estratégica de ligação do sul com o norte da colônia.
d)
Retomada do
controle dos mecanismos comerciais e fiscais do mundo colonial com o fim das
capitanias hereditárias e reformas nas cobranças de impostos.
7.
Considere
o texto e as afirmativas que seguem.
Depois
de três séculos de exploração de uma das mais ricas áreas coloniais americanas,
Portugal chega ao final do século XVIII como uma das metrópoles mais atrasadas
da Europa. A propósito disso, o historiador Fernando Novais afirma: “o fato de
a metrópole não se desenvolver paralelamente (à colônia) é que criou condições
para os transladamentos dos tesouros. Em outras palavras: os estímulos da exploração
colonial portuguesa iam sendo acumulados por outras potências”.
Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial, Fernando Novais. 1986, p.
236.
I. A
incapacidade de Portugal de aproveitar as riquezas que retirava do Brasil para
o seu próprio desenvolvimento deveu-se ao fato de a Coroa Lusitana nunca ter
conseguido constituir um estado forte e centralizado na Metrópole.
II. Dentre os
motivos que explicam essa situação, está a formação socioeconômica portuguesa,
que privilegiava as atividades tradicionais voltadas ao cultivo da terra e à
produção de vinho em detrimento do investimento em manufaturas.
III. Um dos
fatores que contribuiu para que Portugal continuasse um país eminentemente
agrícola, não desenvolvendo um setor de manufaturas, foi o Tratado de Methuen,
assinado com a Inglaterra, em 1703.
IV. Dentre os
problemas enfrentados pela Coroa Portuguesa estava a sua incapacidade de
controlar tanto o contrabando de bens manufaturados para a sua colônia
americana, quanto a fabricação desses bens no Brasil, cuja produção foi
liberada pelo Marquês de Pombal quando Primeiro Ministro do rei D. José I.
Estão
corretas apenas as afirmativas
a)
I e II.
b)
II e III.
c)
I, II e III.
d)
I, III e IV.
e)
II, III e IV.
8. Em 20 de março de 1570, foi
promulgada em Portugal uma lei proibindo o cativeiro dos índios no Brasil, com
exceção dos que fossem tomados em justa guerra. No século XVIII, o Marquês de Pombal,
mais uma vez proibiu a escravidão indígena. Ao longo do período colonial, foram
decretadas várias leis neste sentido.
Essa sucessão de leis
proibindo a escravidão indígena revela o (a):
a)
interesse do
Estado português, desde o início da colonização, em utilizar a mão de obra
africana.
b)
desejo da
Igreja Católica, em função das reformas religiosas, em catequizar os índios.
c)
vontade dos
colonos, necessitados de mão de obra, em explorar a mão de obra negra.
d)
conflito de
interesses, manifestado durante este período, entre os sujeitos envolvidos no
processo.
e)
jogo político,
representado pelo Estado metropolitano, favorável a escravidão dos “negros da
terra”.
9. “Em 1759, os jesuítas
foram expulsos de Portugal e do Brasil pelo marquês de Pombal. Nas reformas
pombalinas, a expulsão dos jesuítas foi capítulo dos mais dramáticos, ousados
e radicais, demonstrando até que ponto se reafirmava a soberania do Estado
português na colônia.”
(Carlos Guilherme Mota e Adriana Lopez.
História do Brasil: Uma
interpretação)
Os problemas em questão têm por origem o seguinte:
a)
Pombal
acusava a Companhia de Jesus de formar um verdadeiro Estado dentro do Estado e
resistir ao poder do rei;
b)
Pombal
condenava o monopólio do comércio de escravos africanos pela Companhia de
Jesus;
c)
Pombal
se ressentiu da recusa por parte da Companhia de Jesus de participar da colonização
do Estado do Grão-Pará e Maranhão;
d)
Pombal
rompeu com os jesuítas após a Companhia de Jesus apresentar uma decidida
condenação ao tráfico negreiro praticado pelo governo português;
e)
Os
jesuítas apoiavam as pretensões espanholas nas negociações dos tratados de
limites ocorridos no século XVIII.
10. Em
1776, o Marquês de Pombal, que na época era o principal ministro da monarquia
portuguesa, declarou:
“As colônias ultramarinas,
havendo sido estabelecidas com o preciso objetivo da utilidade da metrópole a
que eram pertencentes, daí se derivavam leis infalíveis e universalmente
observadas na prática de todas as nações.”
NOVAIS, F. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema
colonial (1777-1808). São Paulo: Hucitec, 2011, p.59.
Assinale a alternativa que
apresenta a “utilidade” a que o Marquês de Pombal fez referência.
a)
As colônias
deveriam contribuir para o desenvolvimento econômico da metrópole, implementando
manufaturas que abastecessem seu mercado interno, pois as metrópoles europeias
não tinham mão de obra urbana suficiente para estabelecer muitas manufaturas.
b)
As colônias
deveriam contribuir para o desenvolvimento econômico da metrópole, oferecendo
mão de obra barata para as manufaturas metropolitanas por meio de trabalhadores
que migraram para as metrópoles e eram empregados por baixos salários.
c)
As colônias
deveriam contribuir para o desenvolvimento econômico da metrópole produzindo,
da forma mais barata possível, mercadorias que pudessem ser comercializadas
facilmente no mercado internacional, bem como comprar manufaturados vendidos
pela metrópole no sistema de monopólio.
d)
As colônias
deveriam contribuir para o desenvolvimento econômico da metrópole,
comercializando livremente com outras potências europeias e pagando pesados
impostos para seus monarcas.
11.
Considere as informações a seguir.
Uma das figuras mais proeminentes da História Política de Portugal no
século XVIII foi Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como marquês
de Pombal, ministro de Dom José I. Sobre as políticas pombalinas, o historiador
Boris Fausto diz o seguinte:
"Sua obra,
realizada ao longo de muitos anos (1750-1777), representou um grande esforço
para tornar mais eficaz a administração portuguesa e introduzir modificações no
relacionamento metrópole-colônia."
FAUSTO, B. "História concisa do Brasil". São Paulo: Edusp /
Imprensa Oficial do Estado, 2002. p. 59.
Em relação às políticas pombalinas que diziam respeito direta ou
indiretamente ao Brasil, assinale a correta.
a)
Pombal introduziu princípios do liberalismo no comércio do Brasil com
vistas a recuperar a economia da colônia: extinguiu as companhias privilegiadas
de comércio que existiam no Maranhão e em Pernambuco, flexibilizou o
"pacto colonial" e permitiu a presença de companhias comerciais
inglesas na região das Minas.
b)
Um dos traços marcantes das políticas pombalinas no Brasil foi o
confronto com a elite colonial. Os "brasileiros" foram impedidos de
ocupar cargos políticos, jurídicos e administrativos na Colônia. Isso gerou
muitas revoltas, como a de Felipe dos Santos, em Vila Rica, e a Guerra dos
Mascates, em Pernambuco.
c)
Dentre as principais características da política pombalina, pode-se
destacar a forte adoção de princípios mercantilistas na economia e de ideais
iluministas na educação. Os esforços de Pombal visavam tornar o colonialismo
português mais preparado para enfrentar a "crise do Antigo Regime",
como hoje a chamamos.
d)
A política absolutista de Pombal baseava-se na origem divina do poder
dos reis e de seus ministros. Por isso, ele buscou o total apoio da Igreja,
favorecendo as ordens missionárias que atuavam no Brasil, como mercedários e
jesuítas, às quais delegou responsabilidades sobre a tutela dos índios e sobre
o ensino na colônia.
12. O século XVIII registrou
profundas transformações na maneira de governar de diversos dirigentes:
- Frederico II, da Prússia, “aboliu as torturas aplicadas aos presos em
seu país [...] incentivou as letras, as artes e as ciências [...] e dirigiu
pessoalmente a reforma de Berlim, capital da Prússia na época”.
(BOULOS JR, 2011)
- O Marquês de Pombal, “principal ministro do rei D. José I [...]
valendo-se de seu enorme poder, decretou a emancipação dos indígenas na América
portuguesa, a abolição da escravidão africana e a fundação da Imprensa Régia,
em Portugal”
(BOULOS JR, 2011).
- José II, da Áustria, adotou a tolerância religiosa, mas manteve
intocados o militarismo e a servidão.
(BOULOS JR, 2011)
- Catarina II, da Rússia, “mandou construir escolas, fundou hospitais,
dirigiu a reforma da capital (São Petersburgo) e combateu a corrupção nos meios
civis e religiosos”.
(BOULOS JR, 2011)
Sobre os dirigentes acima
mencionados e seus governos, pode-se afirmar que
a)
todos foram
provavelmente inspirados por ideias iluministas, e o tipo de governo adotado
por eles foi chamado pelos historiadores do Século XIX de despotismo
esclarecido.
b)
somente
Frederico II e Catarina II foram inspirados por ideias iluministas, e o tipo de
governo adotado por eles foi chamado de socialismo.
c)
todos foram
provavelmente inspirados pelo filósofo Jean-Jacques Rousseau, e o tipo de
governo adotado por eles foi chamado de democracia.
d)
Frederico II e
o Marquês de Pombal militarizaram seus países e adotaram governos
comunistas.
e)
fundamentaram-se
em correntes filosóficas diferentes, mas todos adotaram governos liberais.
13. Leia o fragmento.
Na segunda metade do século
XVIII, a preocupação com o “bem governar” era um imperativo tanto para a
manutenção do monarca, de modo a que não se fortalecessem outras pretensões de
legitimidade, quanto para a conservação do próprio regime, da monarquia
absolutista, pois tratava-se de evitar que certas ideias correntes, como
governos elegíveis e parlamentos poderosos, tomassem corpo. (...)
(...) o despotismo
esclarecido varia de país para país, dependendo de cada processo histórico e de
sua abertura ao movimento de ideias da ilustração (...)
Antonio Mendes Junior et al. Brasil História: texto e
consulta,
volume 1, Colônia.
Sobre o fenômeno histórico
em referência, no caso de Portugal, é correto considerar que
a)
o atraso
econômico português gerava dependência política e militar, colocando em perigo
inclusive o império colonial português, e nesse processo ocorreram as reformas
pombalinas, que representaram um maior controle português sobre o Brasil.
b)
as autoridades
monárquicas portuguesas se anteciparam às ondas revolucionárias do mundo
atlântico e criaram metas de aumento da participação das diversas classes
sociais nas instâncias de poder, o que gerou o primeiro parlamento na Europa
moderna.
c)
coube ao
Marquês de Pombal o apontamento de um acordo estratégico com a Inglaterra,
concretizado com o Tratado de Methuen, que permitiu a independência econômica
de Portugal e regalias para a mais importante colônia lusa, o Brasil.
d)
as ideias
iluministas foram abominadas pelas autoridades portuguesas, assim como pelas
elites coloniais e metropolitanas, pois representavam um forte retrocesso nas
concepções de liberdade de mercado, defendidas pelo mercantilismo.
e)
o contundente
crescimento da economia de Angola, por causa do tráfico de escravos e da
produção de manufaturados, e da economia açucareira no Brasil, foram decisivos
para a opção portuguesa em transferir a sede da Coroa portuguesa para a
América.
14. Leia os textos.
Texto I
Um reino bem governado deve
ser como uma família cujo soberano é o pai e os cidadãos seus filhos... O
monarca não poderia ser feliz quando seus povos são miseráveis. O príncipe é
apenas o primeiro servidor do Estado, obrigado a agir com probidade, sabedoria
e completo desinteresse, como se a cada momento tivesse que dar contas de sua
administração a seus concidadãos.
Francisco II,
rei da Prússia. 1740 - 1786
Texto II
A cada país é necessária
uma lei fundamental, ou contrato, entre o povo e o soberano, que limite a
autoridade e o poder deste último (...). o poder executivo está no soberano,
mas o legislativo no povo e seus representantes (...) O soberano deve prestar conta
exata e anual ao povo a respeito de emprego das rendas públicas; ele não tem
absolutamente o direito de impor arbitrariamente as taxas.
Leopoldo II,
imperador da Alemanha, 1747-1792
RODRIGUE,
Joelza Ester. História em documento:
imagem e texto. São Paulo: FTD, 2001, p. 35.
Os textos apresentam ideias
de alguns reis e imperadores europeus que, no século XVIII, implementaram
reformas liberais, influenciados pelos iluministas, marcando um processo
histórico conhecido como
a)
Impérios
Liberais.
b)
Monarquias
Iluminadas.
c)
Despotismo
Esclarecido.
d)
Monarquias
Reformistas.
e)
Absolutismo
Monárquico.
15.
O Despotismo Esclarecido marcou a
atuação de alguns monarcas europeus no século XVIII, promovendo o progresso de
seus povos. A fórmula política associava:
a)
feudalismo - filosofia iluminista.
b)
absolutismo real - filosofia iluminista.
c)
absolutismo real - democracia.
d)
democracia - socialismo.
e)
absolutismo real - feudalismo.
16.
Responder à questão sobre o
pensamento iluminista nos séculos XVII e XVIII, numerando a coluna II de acordo
com a coluna I.
COLUNA I
1. Adam Smith
2. Barão de Montesquieu
3. John Locke
4. Jean-Jacques Rousseau
COLUNA II
( ) Criticava a burguesia e a
propriedade privada. Defendia a tese de que todo o poder emana do povo (da
vontade geral) e é em nome do povo que ele é exercido.
( ) Condenava o mercantilismo,
por considerá-lo um entrave lesivo a toda ordem econômica. Defendia que, com a
concorrência, a divisão do trabalho e o livre comércio se alcançaria a harmonia
e a justiça social.
( ) Combatia o despotismo.
Defendia a tese de que a autoridade do governo deve ser desmembrada em três
poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário.
( ) Combatia o absolutismo.
Defendia a ideia segundo a qual a vida, a liberdade e a propriedade são
direitos naturais. Os governos, para o filósofo, teriam a finalidade de
respeitar e assegurar os direitos naturais dos cidadãos.
Relacionando-se a coluna da esquerda com a coluna da direita, obtém-se,
de cima para baixo, os números na sequência:
a)
1, 3, 4, 2
b)
4, 1, 2, 3
c)
3, 1, 4, 2
d)
2, 4, 3, 1
e)
3, 4, 2, 1
17. Voltaire, Rousseau,
Montesquieu, entre outros filósofos, marcaram o Movimento Iluminista, do século
XVIII, conhecido como o “Século das Luzes”, principalmente na França.
Uma de suas marcas foi
defender:
a)
os dogmas da
Igreja Católica.
b)
o liberalismo
econômico e combater o absolutismo.
c)
a manutenção
do sistema escravista.
d)
o voto apenas
para aqueles que dispusessem de certa renda.
e)
a educação
como forma de prevenir futuros castigos, como a prisão.
18.
A Revolução Francesa foi obra
coletiva com a participação de todos os setores da sociedade francesa, de
nobres a camponeses, passando por burgueses e operários. Essa dimensão coletiva
também esteve presente nas ideias que deram base à revolução, como o
Iluminismo, sistema de pensamento oriundo das reflexões dos intelectuais
franceses. Esses dois aspectos estão presentes numa obra que junta todos os
conhecimentos novos, práticos e teóricos.
Assinale a alternativa que indica a obra que denota o caráter renovador
da Revolução Francesa.
a)
A "Enciclopédia" dirigida por Voltaire e Rousseau, que
estabelecia as regras de organização da nova sociedade francesa, com destaque
especial para o elogio aos modos de vida da nobreza, no que diz respeito à
educação e aos costumes refinados.
b)
A "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão", que
anunciava a possibilidade da revolução resultar de um acordo entre os filósofos
das Luzes e o Antigo Regime, com o intuito de manter a ordem nos campos e nas
cidades.
c)
A "Declaração Civil do Clero", que cortava radicalmente as
ligações com o feudalismo e introduzia um novo estatuto para os trabalhadores
rurais, garantindo-lhes a propriedade das terras da nobreza.
d)
A "Enciclopédia" dirigida por Diderot e D'Alembert, que
condensava todas as novas visões sobre o mundo, o homem e a sociedade. Servia
de guia para a oposição aos valores do Antigo Regime.
e)
A "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão", que
preconizava a manutenção da autoridade da nobreza sobre todas as terras de
França e dos burgueses sobre as cidades, dividindo o território em duas grandes
partes para manter os ideais da Revolução.
19.
"Todavia, o recurso ao STF é
um procedimento legítimo que não vem a interferir, mas a reforçar o equilíbrio
entre os poderes.
Ao contrário do que
afirmam os deputados, independência não é sinônimo de autonomia plena, mas de
inter-relação e controle mútuo."
("Folha
de S. Paulo", Editorial, 02.Nov.2005)
O texto nos lembra, mais especificamente:
a)
Diderot.
b)
Voltaire.
c)
Montesquieu.
d)
Hobbes.
e)
Rousseau.
20.
Leia o texto.
"Se existem ateus, a quem devemos culpar senão os tiranos
mercenários das almas que, provocando em nós a nossa revolta, contra as suas
velhacarias e hipocrisias, levam alguns espíritos fracos a negarem o Deus que
esses monstros desonram? Quantas e quantas vezes essas sanguessugas do povo não
levaram os cidadãos oprimidos a revoltarem-se contra o seu próprio rei?"
Esse texto é de autoria de
a)
Descartes, no DISCURSO DO MÉTODO, em que apontava a fé como um empecilho
ao conhecimento.
b)
Erasmo de Roterdã que, em O ELOGIO DA LOUCURA, condena a leviandade com
que o clero conduz os assuntos sagrados.
c)
John Locke, em O SEGUNDO TRATADO
SOBRE O GOVERNO CIVIL, em que defendeu o direito à rebelião contra um governo
tirânico.
d)
Spinoza que, em sua obra TRACTUS THEOLOGICO-POLITICUS, investe contra a
intolerância religiosa e apregoa o livre pensamento.
e)
Voltaire, que faz do seu DICIONÁRIO FILOSÓFICO um libelo anticlerical
com fortes críticas à conduta dos sacerdotes.
Gabarito:
Resposta da questão 1: [A]
Resposta da questão 2: [C]
Resposta da questão 3: [D]
Resposta da questão 4: [A]
Resposta da questão 5: [C]
Resposta da questão 6: [B]
Resposta da questão 7: [B]
Resposta da questão 8: [D]
Resposta da questão 9: [A]
Resposta da questão 10: [C]
Resposta da questão 11: [C]
Resposta da questão 12: [A]
Resposta da questão 13: [A]
Resposta da questão 14: [C]
Resposta da questão 15: [B]
Resposta da questão 16: [B]
Resposta da questão 17: [B]
Resposta da questão 18: [D]
Resposta da questão 19: [C]
Resposta da questão 20: [E]
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