sábado, 25 de março de 2017

20 QUESTÕES SOBRE O ABSOLUTISMO E ILUMINISMO

1.   “O fim último, causa final e desígnio dos homens (que amam naturalmente a liberdade e o domínio sobre os votos), ao introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com a sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita.”
(Thomas Hobbes)

Hobbes, teórico e filósofo do século XVII, elaborou as bases do seu pensamento político, admitindo a existência de um pacto social entre os homens e o governo, capaz de realizar uma construção racional da sociedade.

Considere as assertivas abaixo.

I. A humanidade, no seu estado natural, era uma selva. Mas quando os homens eram submetidos por Estados soberanos, não tinham que recear um regresso à selva no relacionamento entre indivíduos, a partir do momento em que os benefícios consentidos do poder absoluto, em princípio ilimitado, permitiam ao homem deixar de ser uma ameaça para os outros homens.
II. Sua doutrina, a respeito do direito divino dos reis serviu como suporte ideológico ao despotismo esclarecido dos monarcas europeus durante a Era Moderna e de inspiração para a burguesia mercantil, em luta contra o poderio que a nobreza exercia sobre as cidades.
III. O Absolutismo, por ele defendido, seria uma nova forma de governo capaz de articular setores sociais distintos. Atenderia aos anseios dos setores populares urbanos, interessados em apoiar o poder real a fim de contar com isenção fiscal, assim como a aristocracia, que encontra, nessa forma de governo, possibilidade de manter seus privilégios econômicos e sociais.

Assinale
a) se apenas I estiver correta.   
b) se apenas II estiver correta.   
c) se apenas III estiver correta.   
d) se apenas I e II estiverem corretas.   
e) se apenas II e III estiverem corretas.   
  
2.   Na última parte do século XVIII, as necessidades de coesão e eficiência estatais, bem como o evidente sucesso internacional do poderio capitalista, levaram a maioria dos monarcas a tentar programas de modernização intelectual, administrativa, social e econômica.
(Adaptado de: HOBSBAWM, Eric. "A Era das Revoluções". São Paulo: Paz e Terra, 1997. p. 39.)

Assinale a alternativa que apresenta corretamente como ficou conhecida a modernização referida pelo autor.
a) Anarquismo, porque os reis perderam a autoridade nos setores administrativo, social e econômico.
b) Socialismo utópico, porque os reis desejavam transformações impossíveis de serem realizadas.   
c) Despotismo esclarecido, visto que os monarcas se apropriaram de alguns preceitos iluministas.   
d) Socialismo cristão, pois os monarcas desejavam reformas administrativas e econômicas com base nos preceitos religiosos.   
e) Totalitarismo, uma vez que os reis almejavam o poder absoluto nas instâncias intelectual, administrativa, social e econômica.   
  
3.   O regime absolutista, presente na maior parte das Monarquias Nacionais europeias na Idade Moderna, tem como características básicas:
a) o liberalismo econômico, a garantia dos direitos civis e a divisão do poder político   
b) o despotismo real, a ausência de direitos ou privilégios sociais e o escravismo   
c) o direito divino dos reis, a garantia das liberdades individuais e o intervencionismo estatal   
d) a centralização política, a concessão de privilégios a determinados estamentos sociais e o mercantilismo   
e) a existência de uma constituição, a divisão dos poderes e o liberalismo econômico   
  
4.   Considere o que se segue:

I. empenho em racionalizar a administração pública.
II. incentivo à educação, inclusive para aprimorar a capacidade produtiva da população.
III. rejeição radical aos princípios elaborados pelos filósofos iluministas.
IV. apoio ideológico ao processo de independência das suas colônias.

Como forma modernizada do absolutismo monárquico, o despotismo esclarecido está corretamente caracterizado apenas nos itens
a) I e II.   
b) I e III.   
c) II e III.   
d) I, II e III.   
e) II, III e IV.   
  
5.   Maquiavel aconselhou aos governantes do início da Idade Moderna formas de como manter o poder.

"É de notar-se, aqui, que, ao apoderar-se de um Estado, o conquistador deve determinar as injúrias que precisa levar a efeito, e executá-las todas de uma só vez, para não ter que renová-las dia. Deste modo, poderá incutir confiança nos homens e conquistar-lhes o apoio, beneficiando-os. Quem age por outra forma, ou por timidez ou por força de maus conselhos, tem sempre necessidade de estar com a faca na mão e não poderá nunca confiar em seus súditos, porque estes, por sua vez, não se podem fiar nele, mercê das suas recentes e contínuas injúrias. As injúrias devem ser feitas todas de uma só vez, a fim de que, tomando-se-lhes menos o gosto, ofendam menos. E os benefícios devem ser realizados pouco a pouco, para que sejam melhor saboreados."
(Maquiavel, Nicolau. "O Príncipe". (Coleção Os Pensadores) 1. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 44).

Suas ideias são características da conjuntura histórica que, na Europa, favoreceu
a) a Escolástica e as Corporações de Ofício nas cidades.   
b) o Teocentrismo e a fragmentação política do Império Romano.   
c) o Renascimento e a centralização política que levou à formação dos Estados Nacionais.   
d) o Iluminismo e o Liberalismo Econômico.   
e) o Despotismo Esclarecido e a Revolução Industrial.   
  
6.   “Em 1750, D. José I sucede seu pai, D. João V, no trono de Portugal. (...) Com a mudança do monarca entra em cena Sebastião José de Carvalho e Melo (1699-1782), que recebe o título de Conde de Oeiras em 1759 e, dez anos mais tarde, o de Marquês de Pombal. (...) O futuro Marquês de Pombal fez-se embaixador em Londres e depois em Viena...”.
(ENDERS, Armelle, História do Rio de Janeiro, Editora Gryphus, p. 69)


Estão entre as reformas promovidas pelo Marquês de Pombal, exceto:
a) Fomento das capitanias do Grão-Pará e do Maranhão através da introdução de escravos e exploração das chamadas “drogas do sertão”.   
b) Apoio às atividades dos jesuítas no interior da colônia através do pacto régio que previa o pagamento de impostos sobre os lucros obtidos pela ordem religiosa.   
c) Transferência da capital da colônia portuguesa na América, de Salvador para o Rio de Janeiro, em 1763, como forma de fortalecer militarmente o centro da colônia, por sua posição estratégica de ligação do sul com o norte da colônia.   
d) Retomada do controle dos mecanismos comerciais e fiscais do mundo colonial com o fim das capitanias hereditárias e reformas nas cobranças de impostos.   
  
7.   Considere o texto e as afirmativas que seguem.

Depois de três séculos de exploração de uma das mais ricas áreas coloniais americanas, Portugal chega ao final do século XVIII como uma das metrópoles mais atrasadas da Europa. A propósito disso, o historiador Fernando Novais afirma: “o fato de a metrópole não se desenvolver paralelamente (à colônia) é que criou condições para os transladamentos dos tesouros. Em outras palavras: os estímulos da exploração colonial portuguesa iam sendo acumulados por outras potências”.
Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial, Fernando Novais. 1986, p. 236.

I. A incapacidade de Portugal de aproveitar as riquezas que retirava do Brasil para o seu próprio desenvolvimento deveu-se ao fato de a Coroa Lusitana nunca ter conseguido constituir um estado forte e centralizado na Metrópole.
II. Dentre os motivos que explicam essa situação, está a formação socioeconômica portuguesa, que privilegiava as atividades tradicionais voltadas ao cultivo da terra e à produção de vinho em detrimento do investimento em manufaturas.
III. Um dos fatores que contribuiu para que Portugal continuasse um país eminentemente agrícola, não desenvolvendo um setor de manufaturas, foi o Tratado de Methuen, assinado com a Inglaterra, em 1703.
IV. Dentre os problemas enfrentados pela Coroa Portuguesa estava a sua incapacidade de controlar tanto o contrabando de bens manufaturados para a sua colônia americana, quanto a fabricação desses bens no Brasil, cuja produção foi liberada pelo Marquês de Pombal quando Primeiro Ministro do rei D. José I.

Estão corretas apenas as afirmativas
a) I e II.   
b) II e III.   
c) I, II e III.   
d) I, III e IV.   
e) II, III e IV.   
  
8.   Em 20 de março de 1570, foi promulgada em Portugal uma lei proibindo o cativeiro dos índios no Brasil, com exceção dos que fossem tomados em justa guerra. No século XVIII, o Marquês de Pombal, mais uma vez proibiu a escravidão indígena. Ao longo do período colonial, foram decretadas várias leis neste sentido.
Essa sucessão de leis proibindo a escravidão indígena revela o (a):
a) interesse do Estado português, desde o início da colonização, em utilizar a mão de obra africana.   
b) desejo da Igreja Católica, em função das reformas religiosas, em catequizar os índios.   
c) vontade dos colonos, necessitados de mão de obra, em explorar a mão de obra negra.   
d) conflito de interesses, manifestado durante este período, entre os sujeitos envolvidos no processo.  
e) jogo político, representado pelo Estado metropolitano, favorável a escravidão dos “negros da terra”.   
  
9.   “Em 1759, os jesuítas foram expulsos de Portugal e do Brasil pelo marquês de Pom­bal. Nas reformas pombalinas, a expulsão dos jesuítas foi capítulo dos mais dramáti­cos, ousados e radicais, demonstrando até que ponto se reafirmava a soberania do Es­tado português na colônia.”
(Carlos Guilherme Mota e Adriana Lopez. História do Brasil: Uma interpretação)

Os problemas em questão têm por origem o seguinte:
a) Pombal acusava a Companhia de Jesus de formar um verdadeiro Estado dentro do Estado e resistir ao poder do rei;   
b) Pombal condenava o monopólio do co­mércio de escravos africanos pela Com­panhia de Jesus;   
c) Pombal se ressentiu da recusa por parte da Companhia de Jesus de participar da coloni­zação do Estado do Grão-Pará e Maranhão;   
d) Pombal rompeu com os jesuítas após a Companhia de Jesus apresentar uma de­cidida condenação ao tráfico negreiro praticado pelo governo português;   
e) Os jesuítas apoiavam as pretensões espa­nholas nas negociações dos tratados de limites ocorridos no século XVIII.   
  
10. Em 1776, o Marquês de Pombal, que na época era o principal ministro da monarquia portuguesa, declarou:

“As colônias ultramarinas, havendo sido estabelecidas com o preciso objetivo da utilidade da metrópole a que eram pertencentes, daí se derivavam leis infalíveis e universalmente observadas na prática de todas as nações.”
NOVAIS, F. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial (1777-1808). São Paulo: Hucitec, 2011, p.59.

Assinale a alternativa que apresenta a “utilidade” a que o Marquês de Pombal fez referência.
a) As colônias deveriam contribuir para o desenvolvimento econômico da metrópole, implementando manufaturas que abastecessem seu mercado interno, pois as metrópoles europeias não tinham mão de obra urbana suficiente para estabelecer muitas manufaturas.   
b) As colônias deveriam contribuir para o desenvolvimento econômico da metrópole, oferecendo mão de obra barata para as manufaturas metropolitanas por meio de trabalhadores que migraram para as metrópoles e eram empregados por baixos salários.   
c) As colônias deveriam contribuir para o desenvolvimento econômico da metrópole produzindo, da forma mais barata possível, mercadorias que pudessem ser comercializadas facilmente no mercado internacional, bem como comprar manufaturados vendidos pela metrópole no sistema de monopólio.   
d) As colônias deveriam contribuir para o desenvolvimento econômico da metrópole, comercializando livremente com outras potências europeias e pagando pesados impostos para seus monarcas.   
  
11.   Considere as informações a seguir.

Uma das figuras mais proeminentes da História Política de Portugal no século XVIII foi Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como marquês de Pombal, ministro de Dom José I. Sobre as políticas pombalinas, o historiador Boris Fausto diz o seguinte:

            "Sua obra, realizada ao longo de muitos anos (1750-1777), representou um grande esforço para tornar mais eficaz a administração portuguesa e introduzir modificações no relacionamento metrópole-colônia."
FAUSTO, B. "História concisa do Brasil". São Paulo: Edusp / Imprensa Oficial do Estado, 2002. p. 59.

Em relação às políticas pombalinas que diziam respeito direta ou indiretamente ao Brasil, assinale a correta.
a) Pombal introduziu princípios do liberalismo no comércio do Brasil com vistas a recuperar a economia da colônia: extinguiu as companhias privilegiadas de comércio que existiam no Maranhão e em Pernambuco, flexibilizou o "pacto colonial" e permitiu a presença de companhias comerciais inglesas na região das Minas.   
b) Um dos traços marcantes das políticas pombalinas no Brasil foi o confronto com a elite colonial. Os "brasileiros" foram impedidos de ocupar cargos políticos, jurídicos e administrativos na Colônia. Isso gerou muitas revoltas, como a de Felipe dos Santos, em Vila Rica, e a Guerra dos Mascates, em Pernambuco.   
c) Dentre as principais características da política pombalina, pode-se destacar a forte adoção de princípios mercantilistas na economia e de ideais iluministas na educação. Os esforços de Pombal visavam tornar o colonialismo português mais preparado para enfrentar a "crise do Antigo Regime", como hoje a chamamos.   
d) A política absolutista de Pombal baseava-se na origem divina do poder dos reis e de seus ministros. Por isso, ele buscou o total apoio da Igreja, favorecendo as ordens missionárias que atuavam no Brasil, como mercedários e jesuítas, às quais delegou responsabilidades sobre a tutela dos índios e sobre o ensino na colônia.   
  
12.   O século XVIII registrou profundas transformações na maneira de governar de diversos dirigentes:

- Frederico II, da Prússia, “aboliu as torturas aplicadas aos presos em seu país [...] incentivou as letras, as artes e as ciências [...] e dirigiu pessoalmente a reforma de Berlim, capital da Prússia na época”.
(BOULOS JR, 2011)

- O Marquês de Pombal, “principal ministro do rei D. José I [...] valendo-se de seu enorme poder, decretou a emancipação dos indígenas na América portuguesa, a abolição da escravidão africana e a fundação da Imprensa Régia, em Portugal”
(BOULOS JR, 2011).


- José II, da Áustria, adotou a tolerância religiosa, mas manteve intocados o militarismo e a servidão.
(BOULOS JR, 2011)

- Catarina II, da Rússia, “mandou construir escolas, fundou hospitais, dirigiu a reforma da capital (São Petersburgo) e combateu a corrupção nos meios civis e religiosos”.
(BOULOS JR, 2011)

Sobre os dirigentes acima mencionados e seus governos, pode-se afirmar que 
a) todos foram provavelmente inspirados por ideias iluministas, e o tipo de governo adotado por eles foi chamado pelos historiadores do Século XIX de despotismo esclarecido.    
b) somente Frederico II e Catarina II foram inspirados por ideias iluministas, e o tipo de governo adotado por eles foi chamado de socialismo.    
c) todos foram provavelmente inspirados pelo filósofo Jean-Jacques Rousseau, e o tipo de governo adotado por eles foi chamado de democracia.    
d) Frederico II e o Marquês de Pombal militarizaram seus países e adotaram governos comunistas.    
e) fundamentaram-se em correntes filosóficas diferentes, mas todos adotaram governos liberais.    
  
13.   Leia o fragmento.

Na segunda metade do século XVIII, a preocupação com o “bem governar” era um imperativo tanto para a manutenção do monarca, de modo a que não se fortalecessem outras pretensões de legitimidade, quanto para a conservação do próprio regime, da monarquia absolutista, pois tratava-se de evitar que certas ideias correntes, como governos elegíveis e parlamentos poderosos, tomassem corpo. (...)
(...) o despotismo esclarecido varia de país para país, dependendo de cada processo histórico e de sua abertura ao movimento de ideias da ilustração (...)
Antonio Mendes Junior et al. Brasil História: texto e consulta, volume 1, Colônia.

Sobre o fenômeno histórico em referência, no caso de Portugal, é correto considerar que
a) o atraso econômico português gerava dependência política e militar, colocando em perigo inclusive o império colonial português, e nesse processo ocorreram as reformas pombalinas, que representaram um maior controle português sobre o Brasil.   
b) as autoridades monárquicas portuguesas se anteciparam às ondas revolucionárias do mundo atlântico e criaram metas de aumento da participação das diversas classes sociais nas instâncias de poder, o que gerou o primeiro parlamento na Europa moderna.   
c) coube ao Marquês de Pombal o apontamento de um acordo estratégico com a Inglaterra, concretizado com o Tratado de Methuen, que permitiu a independência econômica de Portugal e regalias para a mais importante colônia lusa, o Brasil.   
d) as ideias iluministas foram abominadas pelas autoridades portuguesas, assim como pelas elites coloniais e metropolitanas, pois representavam um forte retrocesso nas concepções de liberdade de mercado, defendidas pelo mercantilismo.   
e) o contundente crescimento da economia de Angola, por causa do tráfico de escravos e da produção de manufaturados, e da economia açucareira no Brasil, foram decisivos para a opção portuguesa em transferir a sede da Coroa portuguesa para a América.   
  
14. Leia os textos.  

Texto I
Um reino bem governado deve ser como uma família cujo soberano é o pai e os cidadãos seus filhos... O monarca não poderia ser feliz quando seus povos são miseráveis. O príncipe é apenas o primeiro servidor do Estado, obrigado a agir com probidade, sabedoria e completo desinteresse, como se a cada momento tivesse que dar contas de sua administração a seus concidadãos.
Francisco II, rei da Prússia. 1740 - 1786

Texto II
A cada país é necessária uma lei fundamental, ou contrato, entre o povo e o soberano, que limite a autoridade e o poder deste último (...). o poder executivo está no soberano, mas o legislativo no povo e seus representantes (...) O soberano deve prestar conta exata e anual ao povo a respeito de emprego das rendas públicas; ele não tem absolutamente o direito de impor arbitrariamente as taxas.
Leopoldo II, imperador da Alemanha, 1747-1792

RODRIGUE, Joelza Ester. História em documento: imagem e texto. São Paulo: FTD, 2001, p. 35.

Os textos apresentam ideias de alguns reis e imperadores europeus que, no século XVIII, implementaram reformas liberais, influenciados pelos iluministas, marcando um processo histórico conhecido como
a) Impérios Liberais.   
b) Monarquias Iluminadas.   
c) Despotismo Esclarecido.   
d) Monarquias Reformistas.   
e) Absolutismo Monárquico.   
  
15.   O Despotismo Esclarecido marcou a atuação de alguns monarcas europeus no século XVIII, promovendo o progresso de seus povos. A fórmula política associava:
a) feudalismo - filosofia iluminista.   
b) absolutismo real - filosofia iluminista.   
c) absolutismo real - democracia.   
d) democracia - socialismo.   
e) absolutismo real - feudalismo.   
  
16.   Responder à questão sobre o pensamento iluminista nos séculos XVII e XVIII, numerando a coluna II de acordo com a coluna I.

COLUNA I
1. Adam Smith
2. Barão de Montesquieu
3. John Locke
4. Jean-Jacques Rousseau

COLUNA II
(     ) Criticava a burguesia e a propriedade privada. Defendia a tese de que todo o poder emana do povo (da vontade geral) e é em nome do povo que ele é exercido.
(    ) Condenava o mercantilismo, por considerá-lo um entrave lesivo a toda ordem econômica. Defendia que, com a concorrência, a divisão do trabalho e o livre comércio se alcançaria a harmonia e a justiça social.
(   ) Combatia o despotismo. Defendia a tese de que a autoridade do governo deve ser desmembrada em três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário.
(     ) Combatia o absolutismo. Defendia a ideia segundo a qual a vida, a liberdade e a propriedade são direitos naturais. Os governos, para o filósofo, teriam a finalidade de respeitar e assegurar os direitos naturais dos cidadãos.

Relacionando-se a coluna da esquerda com a coluna da direita, obtém-se, de cima para baixo, os números na sequência:
a) 1, 3, 4, 2   
b) 4, 1, 2, 3   
c) 3, 1, 4, 2   
d) 2, 4, 3, 1   
e) 3, 4, 2, 1   
  
17.   Voltaire, Rousseau, Montesquieu, entre outros filósofos, marcaram o Movimento Iluminista, do século XVIII, conhecido como o “Século das Luzes”, principalmente na França.
Uma de suas marcas foi defender:
a) os dogmas da Igreja Católica.   
b) o liberalismo econômico e combater o absolutismo.   
c) a manutenção do sistema escravista.   
d) o voto apenas para aqueles que dispusessem de certa renda.   
e) a educação como forma de prevenir futuros castigos, como a prisão.   
  
18.   A Revolução Francesa foi obra coletiva com a participação de todos os setores da sociedade francesa, de nobres a camponeses, passando por burgueses e operários. Essa dimensão coletiva também esteve presente nas ideias que deram base à revolução, como o Iluminismo, sistema de pensamento oriundo das reflexões dos intelectuais franceses. Esses dois aspectos estão presentes numa obra que junta todos os conhecimentos novos, práticos e teóricos.

Assinale a alternativa que indica a obra que denota o caráter renovador da Revolução Francesa.
a) A "Enciclopédia" dirigida por Voltaire e Rousseau, que estabelecia as regras de organização da nova sociedade francesa, com destaque especial para o elogio aos modos de vida da nobreza, no que diz respeito à educação e aos costumes refinados.   
b) A "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão", que anunciava a possibilidade da revolução resultar de um acordo entre os filósofos das Luzes e o Antigo Regime, com o intuito de manter a ordem nos campos e nas cidades.   
c) A "Declaração Civil do Clero", que cortava radicalmente as ligações com o feudalismo e introduzia um novo estatuto para os trabalhadores rurais, garantindo-lhes a propriedade das terras da nobreza.   
d) A "Enciclopédia" dirigida por Diderot e D'Alembert, que condensava todas as novas visões sobre o mundo, o homem e a sociedade. Servia de guia para a oposição aos valores do Antigo Regime.   
e) A "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão", que preconizava a manutenção da autoridade da nobreza sobre todas as terras de França e dos burgueses sobre as cidades, dividindo o território em duas grandes partes para manter os ideais da Revolução.   
  
19.   "Todavia, o recurso ao STF é um procedimento legítimo que não vem a interferir, mas a reforçar o equilíbrio entre os poderes.
            Ao contrário do que afirmam os deputados, independência não é sinônimo de autonomia plena, mas de inter-relação e controle mútuo."
            ("Folha de S. Paulo", Editorial, 02.Nov.2005)

O texto nos lembra, mais especificamente:
a) Diderot.   
b) Voltaire.   
c) Montesquieu.   
d) Hobbes.   
e) Rousseau.   
  
20.   Leia o texto.

"Se existem ateus, a quem devemos culpar senão os tiranos mercenários das almas que, provocando em nós a nossa revolta, contra as suas velhacarias e hipocrisias, levam alguns espíritos fracos a negarem o Deus que esses monstros desonram? Quantas e quantas vezes essas sanguessugas do povo não levaram os cidadãos oprimidos a revoltarem-se contra o seu próprio rei?"

Esse texto é de autoria de
a) Descartes, no DISCURSO DO MÉTODO, em que apontava a fé como um empecilho ao conhecimento.   
b) Erasmo de Roterdã que, em O ELOGIO DA LOUCURA, condena a leviandade com que o clero conduz os assuntos sagrados.   
c) John Locke, em  O SEGUNDO TRATADO SOBRE O GOVERNO CIVIL, em que defendeu o direito à rebelião contra um governo tirânico.   
d) Spinoza que, em sua obra TRACTUS THEOLOGICO-POLITICUS, investe contra a intolerância religiosa e apregoa o livre pensamento.   
e) Voltaire, que faz do seu DICIONÁRIO FILOSÓFICO um libelo anticlerical com fortes críticas à conduta dos sacerdotes.   
 





Gabarito: 

Resposta da questão 1: [A]

Resposta da questão 2: [C]  

Resposta da questão 3: [D]  

Resposta da questão 4: [A]  

Resposta da questão 5: [C]  

Resposta da questão 6: [B]

Resposta da questão 7: [B]

Resposta da questão 8: [D]

Resposta da questão 9: [A]

Resposta da questão 10: [C]

Resposta da questão 11: [C]  

Resposta da questão 12: [A]

Resposta da questão 13: [A]

Resposta da questão 14: [C]

Resposta da questão 15: [B]  

Resposta da questão 16: [B]  

Resposta da questão 17: [B]

Resposta da questão 18: [D]  

Resposta da questão 19: [C]  


Resposta da questão 20: [E]  

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