sexta-feira, 16 de junho de 2017

21 QUESTÕES SOBRE OBRAS DE ARTE BRASILEIRAS - IMPÉRIO E REPÚBLICA

Olá, Pessoal!!!

Segue uma lista especial... somente questões com obras de arte brasileiras!!!

Aproveite para estudar e apreciar essas preciosidades!!!

BONS ESTUDOS E EXCELENTE APRECIAÇÃO!!!

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1. Observe a imagem e leia o texto a seguir:


Victor Meirelles. A primeira missa, 1861.

Victor Meirelles foi aluno da Academia Imperial de Belas Artes durante o segundo reinado no Brasil. A pintura revela a influência do Romantismo no trabalho do artista. Esse movimento, ao lado do Neoclassicismo, orientou o trabalho dos artistas da Academia nesse período.

Sobre o Romantismo no Brasil, é correto afirmar:

I. Demonstrou grande originalidade em relação a modelos anteriores, consagrados pela História da Arte.
II. Estava diretamente relacionado ao chamado projeto civilizatório da elite política e cultural do século XIX brasileiro.
III. Buscou a idealização por meio da razão e de formas eruditas resgatadas do passado clássico, capazes de expressar valores universais e eternos.
IV. Procurou valorizar o índio e a exuberância da natureza tropical, com a finalidade de construir uma identidade nacional.

Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas.
a) I e II.   
b) I e III.   
c) II e IV.   
d) I, III e IV.   
e) II, III e IV.   

2. Distantes uma da outra quase 100 anos, as duas telas seguintes, que integram o patrimônio cultural brasileiro, valorizam a cena da primeira missa no Brasil, relatada na carta de Pero Vaz de Caminha. Enquanto a primeira retrata fielmente a carta, a segunda — ao excluir a natureza e os índios — critica a narrativa do escrivão da frota de Cabral. Além disso, na segunda, não se vê a cruz fincada no altar.


Victor Meirelles. A primeira missa, 1861.



Cândido Portinari. A primeira missa, 1948.

Ao comparar os quadros e levando-se em consideração a explicação dada, observa-se que
a) a influência da religião católica na catequização do povo nativo é objeto das duas telas.   
b) a ausência dos índios na segunda tela significa que Portinari quis enaltecer o feito dos portugueses.   
c) ambas, apesar de diferentes, retratam um mesmo momento e apresentam uma mesma visão do fato histórico.   
d) a segunda tela, ao diminuir o destaque da cruz, nega a importância da religião no processo dos descobrimentos.   
e) a tela de Victor Meirelles contribuiu para uma visão romantizada dos primeiros dias dos portugueses no Brasil.   


3. Observe a pintura.


Victor Meirelles. Moema, 1866.

Em seu contexto de origem, o quadro acima corresponde a uma 
a) denúncia política das guerras entre as populações indígenas brasileiras.    
b) idealização romântica num contexto de construção da nacionalidade brasileira.    
c) crítica republicana à versão da história do Brasil difundida pela monarquia.    
d) defesa da evangelização dos índios realizada pelas ordens religiosas no Brasil.    
e) concepção de inferioridade civilizacional dos nativos brasileiros em relação aos indígenas da América Espanhola.    

4. Observe a pintura.


José Maria de Medeiros. Iracema, 1881.

O romance Iracema, de José de Alencar, publicado em 1865, influenciou artistas, como José Maria de Medeiros, que nele encontraram inspiração para representar imagens do Brasil e do povo brasileiro no período imperial (1822-1889).
Na construção da identidade nacional durante o Império do Brasil, identifica-se a valorização dos seguintes aspectos:
a) clima ameno / índole guerreira dos ameríndios   
b) grandeza territorial / integração racial das etnias   
c) extensão litorânea / sincretismo religioso do povo   
d) natureza tropical / herança cultural dos grupos nativos   

5. A pintura é uma manifestação artística que pode ser utilizada como fonte histórica, reforçando uma versão da história. Nesse sentido, observe o quadro do pintor paraibano Pedro Américo:

 

 Pedro Américo. Independência ou morte, 1888.

No campo da historiografia, essa imagem:
a) sintetiza o verdadeiro sentimento de toda a nação em relação a Portugal.   
b) expõe a luta de classes existente no país no período da independência.   
c) expressa o apoio popular ao processo de autonomia política do Brasil.   
d) representa uma visão heroica e romanceada da separação política do país.   
e) mostra a independência como anseio de grupos subalternos.   

6. Considere o texto e a imagem abaixo.

Há no Romantismo nacional uma expressão evidente do culto da nacionalidade, o qual, tomado num sentido mais amplo, se manifesta também em lutas pela afirmação da liberdade política e determina a exaltação de valores e tradições. Esse sentimento é tomado também nos seus aspectos sociais, sob o apanágio dos direitos do homem livre, razão de ser do movimento abolicionista e matéria para o romance, para o teatro e para a poesia da época.
(Adaptado de: CANDIDO, Antonio e CASTELLO, José Aderaldo. Presença da Literatura Brasileira I. Das origens ao Romantismo. São Paulo: DIFE, 1974, p. 207-208)


Victor Meireles. Batalha Naval do Riachuelo, 1872.

Com base na observação da pintura e no conhecimento histórico, é correto afirmar que o autor da tela
a) optou pela construção de um ideal épico, liberal e humanitário da batalha e contrário à política externa de D. Pedro II de controlar a Região do Prata.   
b) procurou enaltecer a capacidade produtiva da economia brasileira, exibindo um arsenal naval e bélico utilizado na batalha Naval de Riachuelo, em 1865.   
c) optou pela construção de uma visão épica, heroica e romantizada da batalha e atendia ao projeto de afirmação da nacionalidade orquestrado por D. Pedro II.   
d) retratou a cena de um episódio da Guerra do Paraguai e enfatizou o caráter devastador, desumano e cruel do conflito, travado em 22 de setembro de 1866.   
e) retratou a saída dos soldados brasileiros do acampamento de Tuiuti, onde ocorreu uma das batalhas da Guerra do Paraguai e a execução dos feridos.   
  
7. Observe as imagens.
  

Pedro Américo. A fala do trono, 1873.


Victor Meireles. Batalha Naval do Riachuelo, 1872.

A pintura histórica alcançou no século XIX importante lugar no projeto político do Segundo Reinado. Esse gênero artístico mantinha intenso diálogo com a produção do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Por meio da pintura histórica, forjou-se um passado épico e monumental, em que toda a população pudesse se sentir representada nos eventos gloriosos da história nacional. O trabalho de Araújo Porto-Alegre como crítico de arte e diretor da Academia Imperial de Belas Artes possibilitou a visibilidade da pintura histórica com seus pintores oficiais, Pedro Américo e Victor Meirelles.
CASTRO, Isis Pimentel de. Adaptado de periodicos.ufsc.br.

Considerando as imagens das telas e as informações do texto, as pinturas históricas para o governo do Segundo Reinado tinham a função essencial de:
a) consolidar o poder militar   
b) difundir o pensamento liberal   
c) garantir a pluralidade política   
d) fortalecer a identidade nacional   

8. Observe as imagens.



François-René Moreaux. Proclamação da Independência, 1844. 



 As imagens, que retratam D. Pedro I e D. Pedro II, procuram transmitir determinadas representações políticas acerca dos dois monarcas e seus contextos de atuação. A ideia que cada imagem evoca é, respectivamente
a) Habilidade militar — riqueza pessoal.   
b) Liderança popular — estabilidade política.   
c) Instabilidade econômica — herança europeia.   
d) Isolamento político — centralização do poder.   
e) Nacionalismo exacerbado — inovação administrativa.   

9. Observe a pintura


Modesto Brocos. A redenção de Cam, 1895.

Na imagem, o autor procura representar as diferentes gerações de uma família associada a uma noção consagrada pelas elites intelectuais da época, que era a de
a) defesa da democracia racial.   
b) idealização do universo rural.   
c) crise dos valores republicanos.   
d) constatação do atraso sertanejo.   
e) embranquecimento da população.   
  
10.   Leia o excerto e observe a reprodução da pintura:



“Não pretendo reconstituir as diferentes versões dadas pelos participantes do 15 de novembro. Basta observar que por muito tempo digladiaram-se partidários de Deodoro, Benjamin Constant, Quintino Bocaiuva, Floriano Peixoto. A disputa tomava às vezes caráter apaixonado e girava em torno de pontos aparentemente irrelevantes. Tome como exemplo o que se poderia chamar a guerra dos vivas. Quem deu vivas a quem, ou a quê, em que momento? As versões são desencontradas. Deodoro teria dado um viva ao imperador ao entrar no Quartel-General? Ao sair do Quartel? Benjamin Constant deu vivas à República para abafar o viva ao imperador dado por Deodoro? Teria esse censurado os vivas à República dizendo que ainda era cedo ou que fossem deixados ao povo? O que significa o famoso óleo de H. Bernadelli, transformado em versão oficial e sagrada do momento da proclamação?”

(CARVALHO, José Murilo. A formação das almas. O imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990, p.36).


Analise as proposições considerando o contexto histórico, as questões levantadas pelo historiador José Murilo de Carvalho e o significado da pintura de Henrique Bernadelli.

I. Pode-se afirmar que não apenas ocorreram disputas de poder entre os participantes envolvidos no acontecimento, mas também em relação ao próprio estabelecimento de uma versão oficial, sobre o 15 de novembro, destinada à história.
II. Transformações tão importantes, como a mudança de um regime político, por exemplo, implicam conflitos sobre a definição dos papéis dos vários atores envolvidos, os títulos de propriedade que cada um julgava ter sobre o novo regime e a própria natureza da República.
III. Ao afirmar que o óleo de Henrique Bernadelli é uma versão oficial e sagrada da proclamação, o historiador José Murilo de Carvalho está indicando que o Marechal Deodoro da Fonseca foi o fundador da República no Brasil.
IV. A notoriedade como versão oficial do óleo de Henrique Bernadelli, por um lado, permite compreender a força de um grupo que considerava a proclamação um ato estritamente militar, executado sob a liderança do marechal Deodoro da Fonseca e, por outro, refletir sobre a busca de um herói que pudesse significar o novo regime político instaurado e legitimar uma versão oficial.

Assinale a alternativa correta
a) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.    
b) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.    
c) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.    
d) Somente a afirmativa III é verdadeira.    
e) Todas as afirmativas são verdadeiras.   

11. Em 1906, quando Antonio Lemos era intendente de Belém, ele adquiriu para o Conselho Municipal uma série de pinturas, como esta que mostra uma família num jardim à margem da baía do Guajará.


O quadro retrata um estilo de vida da cidade em uma época que hoje conhecemos por belle-époque. O intendente Antonio Lemos e a elite oligárquica queriam por meio dessa exposição artística
a) mostrar que a civilização de origem europeia havia chegado aos trópicos e que Belém estava voltada para os ideais desta cultura presente nos modos e vestes retratados.   
b) exaltar a vida em família num recanto de jardim como algo para ficar na memória, como se fazia na Europa nas pinturas impressionistas e modernistas.   
c) apresentar os recantos da cidade para muitos turistas que aqui chegavam e não conheciam o cotidiano de Belém e sua cultura.   
d) divulgar o estilo de vida recatado e simples da população paraense que, na época, era completamente diferente do restante do Brasil.   
e) valorizar os elementos da cultura popular, como a música das serestas, que era então um dos símbolos da cultura da Amazônia.   

12. Observe a pintura.



Sobre este quadro, "A Negra", pintado por Tarsila do Amaral em 1923, é possível afirmar que
a) se constituiu numa manifestação isolada, não podendo ser associada a outras mudanças da cultura brasileira do período.   
b) representou a subordinação, sem criatividade, dos padrões da pintura brasileira às imposições das correntes internacionais.   
c) estava relacionado a uma visão mais ampla de nacionalização das formas de expressão cultural, inclusive da pintura.   
d) foi vaiado, na sua primeira exposição, porque a artista pintou uma mulher negra nua, em desacordo com os padrões morais da época.   
e) demonstrou o isolamento do Brasil em relação à produção artística da América Latina, que não passara por inovações.   

13. Observe o quadro Estrada de Ferro Central do Brasil (1924), de Tarsila do Amaral.


Na obra, podem-se reconhecer algumas características do modernismo brasileiro nas artes, como
a) o extremo pessimismo em relação ao futuro das cidades modernas, porque coisificam todos os seus habitantes, associado à atitude de enorme repúdio contra as raízes religiosas brasileiras.   
b) a aversão ao desenvolvimento urbano-industrial, responsabilizado pelo aparecimento de cidades caóticas e desiguais, e a negação das tradições nacionais por meio da utilização de cores presentes na cultura europeia.   
c) a concepção de que a felicidade humana relaciona-se com o espaço rural e não com o urbano, fazendo a apologia da vida campesina, ao mesmo tempo em que nega ao cubismo sua condição de arte.   
d) a exaltação da melancolia, porque passou a ser considerada a mais importante qualidade do brasileiro, somada ao individualismo, representados pela utilização exclusiva de formas arredondadas.   
e) a busca por temas e fontes nacionais e com o contraste das paisagens rurais e dos aspectos urbanos, com a presença do templo católico e da estrada de ferro, representando, de forma geral, o atraso e o progresso do Brasil.   

Observe o quadro Abaporu para responder as questões 14 e 15.


Tarsila do Amaral. Abaporu, 1928.

14. Em janeiro de 1928, Tarsila queria dar um presente de aniversário especial ao seu marido, Oswald de Andrade. Pintou o Abaporu. Eles acharam que parecia uma figura indígena, antropófaga, e Tarsila lembrou-se do dicionário tupi-guarani de seu pai. Batizou-se quadro de Abaporu, que significa homem que come carne humana, o antropófago. E Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e fundaram o Movimento Antropofágico.
Disponível em: www.tarsiladoamaral.com.br. Acesso em: 4 ago. 2012 (adaptado).

O movimento originado da obra Abaporu pretendia se apropriar
a) da cultura europeia, para originar algo brasileiro.   
b) da arte clássica, para copiar o seu ideal de beleza.   
c) do ideário republicano, para celebrar a modernidade.   
d) das técnicas artísticas nativas, para consagrar sua tradição.   
e) da herança colonial brasileira, para preservar sua identidade.   

15. A Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo em 1922, representou um marco na cultura brasileira. Tarsila do Amaral trouxe a público, em 1928, a obra o Abaporu, que passou a ser representativa do Manifesto Antropofágico.

Esse manifesto
a) defendia a migração de europeus para diminuir a importância dos brasileiros.   
b) propunha a “deglutição” da cultura europeia remodelada e devidamente enraizada à terra brasileira, sintetizada na conhecida frase “Tupi or nor tupi, that’s the question”.   
c) exaltava a cultura europeia e o transplante cultural e artístico do Velho para o Novo Mundo.   
d) valorizava a presença da cultura estrangeira no Brasil e também a manutenção de padrões arcaicos.   
e) justificava a mentalidade subserviente e o sentimento de inferioridade do brasileiro em relação aos europeus.   

16. Observe a pintura.


Tarsila do Amaral. Antropofagia, 1929.

A obra Antropofagia, de Tarsila do Amaral, sintetiza uma das características dos modernistas, em 1922, ou seja,
a) renovação artística de inspiração europeia, voltada aos padrões externos, negando em definitivo a temática nacional.   
b) ufanismo brasileiro, expresso nas cores, formas e conteúdos, de inspiração nacionalista e de culto ao herói.   
c) renovação artística quanto à forma e conteúdo, repensando a cultura brasileira e a realidade nacional.   
d) revisão da temática brasileira, reavaliando os conteúdos artístico-culturais, impregnados da ideologia socialista e da estética surrealista.   
e) reprodução da estética europeia, incorporando cenas do cotidiano, porém sem liberdade de linguagem pictórica e literária.   

17.   Analise as figuras a seguir.



A relação do homem com a terra, expressa pelo universo do trabalho, é assunto recorrente na produção de fotógrafos e artistas plásticos. A fotografia e a pintura abordam essa temática. Com base na análise dessas figuras e nos conhecimentos sobre arte e história, considere as afirmativas a seguir.

I. Tanto na fotografia quanto na pintura, há elementos compositivos que constituem um sistema perspectivo gerador do efeito de profundidade e que podem ser considerados documentos históricos.
II. Café explicita anseios do movimento modernista, como a busca de uma temática nacional no contexto de uma economia predominantemente agrícola.
III. A fotografia, por ser um instrumento mecânico de apreensão da realidade, renuncia a elementos estéticos ou de caráter documental.
IV. Em Café, a figura humana adquire formas robustas, sugerindo a ligação dos personagens com o trabalho e a terra, bem como a sua capacidade produtiva.

Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.   
b) Somente as afirmativas I e III são corretas.   
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.   
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.   
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

18. Considere a imagem seguinte:



O quadro Os operários (1933), de Tarsila do Amaral, é um dos exemplos da arte moderna brasileira. Com base na análise desse quadro e no contexto histórico de sua produção, analise as seguintes afirmações:

I. Esse quadro foi o marco inicial da pintura modernista no Brasil.
II. A Semana de Arte Moderna, realizada no Rio de Janeiro, em 1922, foi um dos eventos iniciais de divulgação da estética modernista no país.
III. O quadro Os operários representa, entre outras questões, a diversidade étnica do povo brasileiro.
IV. Além de Tarsila do Amaral, destacaram-se, na pintura modernista brasileira, as figuras de Anita Malfatti e Cândido Portinari.
V. A presença africana no Brasil também está representada na referida obra da artista.

Estão CORRETAS
a) I, II e IV.   
b) II, IV e V.   
c) III, IV e V.   
d) I, III e V.   
e) II, III e V.

19. Observe a pintura.




Olhando para esta tela do pintor brasileiro, Candido Portinari, "Família de Retirantes", de 1944, pode-se estabelecer relações com
a) as ideias integralistas dos nacionalistas.   
b) a doutrina social da hierarquia da Igreja católica.   
c) a propaganda oficial da política de Vargas.   
d) a desesperança típica do pós-guerra.   
e) a postura de engajamento e crítica social.   

20. Observe a pintura.



Sem formação acadêmica específica em artes visuais, Heitor dos Prazeres, que também é compositor e instrumentista, é reconhecido artista popular do Rio de Janeiro. Suas pinturas de perspectivas imprecisas e com traços bem demarcados são figurativas e sugerem movimento. Essa obra retrata  
a) a confraternização de uma população socialmente marginalizada.    
b) o inconformismo da população de baixa renda da capital.    
c) o cotidiano da burguesia contemporânea da capital.   
d) a instabilidade de uma realidade rural do Brasil    
e) a solidariedade da população nordestina.    

21. Observe a pintura.
  
 O artista Artur Barrio nasceu em Portugal e mudou-se para o Brasil em 1955, dedicando-se à pintura a partir de 1965. Em 1969, começa a criar as Situações: trabalhos de grande impacto, realizados com materiais orgânicos como lixo, papel higiênico, detritos humanos e carne putrefata, com os quais realiza intervenções no espaço urbano. No mesmo ano, escreve um manifesto no qual contesta as categorias tradicionais da arte e sua relação com o mercado, e a conjuntura histórica da América Latina. Em 1970, na mostra coletiva Do corpo à terra, espalha as Trouxas ensanguentadas em um rio em Belo Horizonte.
(http://enciclopedia.itaucultural.org.br. Adaptado.)

Relacionando-se a imagem, as informações contidas no texto e o contexto do ano da mostra coletiva Do corpo à terra, é correto interpretar a intervenção Trouxas ensanguentadas como uma
a) denúncia da situação política e social do Brasil.   
b) revelação da pobreza da população brasileira.   
c) demonstração do caráter perdulário das sociedades de consumo.   
d) crítica à falta de planejamento das cidades latino-americanas.   
e) melhoria, por meio da arte, das áreas degradadas das cidades.

GABARITO:

Resposta da questão 1: C

Resposta da questão 2: E

Resposta da questão 3: B

Resposta da questão 4: D

Resposta da questão 5: D

Resposta da questão 6: C

Resposta da questão 7: D

Resposta da questão 8: B

Resposta da questão 9: E

Resposta da questão 10: B

Resposta da questão 11: A

Resposta da questão 12: C

Resposta da questão 13: E

Resposta da questão 14: A

Resposta da questão 15: B

Resposta da questão 16: C

Resposta da questão 17: D

Resposta da questão 18: C

Resposta da questão 19: E

Resposta da questão 20: A


Resposta da questão 21: A

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