Olá, Galera!!!
Segue abaixo uma lista com 25 questões objetivas sobre as Colonizações Espanhola e Inglesa na América com gabarito... Caso fique com alguma dúvida é só postar nos comentários que respondo!
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1.
Durante
o século XVII, uma série de lutas políticas e religiosas marcou a crise do
absolutismo inglês. Uma parte dos ingleses era perseguida por suas ideias
políticas e republicanas, outras, por questões religiosas. Muitos desses
opositores colonizaram a costa atlântica da América do Norte.
Sobre
as características da colônia de povoamento é verdadeiro (V) ou falso (F)
( ) as colônias de povoamento se diferem das
colônias de exploração pela presença maciça de escravos, fundamentais para o
povoamento da colônia.
( ) Nas colônias de povoamento o sistema de
produção era denominado de plantation.
( ) Nas colônias de povoamento a agricultura
era familiar e de subsistência, baseada no trabalho livre e na pequena
propriedade rural.
( ) Nas colônias de povoamento as
temperaturas se assemelhavam às da Europa, mas por causa do solo fértil e a mão
de obra escrava os colonos da América do Norte puderam produzir e exportar
produtos tropicais.
a)
V – F – F – F.
b)
F – F – V – V.
c)
F – F – V – F.
d)
V – V – F – V.
2.
O mapa
mostra as Treze Colônias inglesas na América do Norte, normalmente divididas
entre Norte, de Massachusetts até a Pensilvânia, e sul, a partir de Maryland
até a Geórgia. Colonização de iniciativa particular no século XVI, as Treze Colônias
inglesas mantinham grandes diferenças entre si, sendo as principais entre o
Norte e o Sul.
Dentre
elas, podemos citar
a)
as colônias do
sul eram voltadas à exploração, possuíam um sistema de produção baseado no
plantation, portanto, com trabalho escravo, monocultura e exportação.
b)
o norte foi
caracterizado por receber um grande fluxo de imigrantes ingleses, estimulados
pelos cercamentos e pelas perseguições religiosas sofridas na Inglaterra,
vieram para colônia e montaram grandes fazendas de açúcar, tabaco e algodão,
voltadas à exportação para a Europa.
c)
o sul abrigou
colônias de povoamento, onde a pequena propriedade para subsistência e o
trabalho livre foram predominantes.
d)
a coroa
inglesa se manteve presente nas Treze Colônias, cobrando impostos e fundando a Companhia
Geral do Comércio, órgão cuja competência era fiscalizar e manter o monopólio
inglês sobre os produtos exportados pela colônia.
e)
as colônias ao
norte foram conhecidas pela exploração de matéria-prima que abastecia as
manufaturas inglesas, contudo, a partir das revoltas de escravos e o início do
trabalho assalariado, o valor das transações aumenta muito, tornando inviável
para a Inglaterra continuar ligada às colônias.
3. Eles não tinham deixado a Inglaterra para escapar a
toda forma de governo, mas para trocar o que acreditavam ser um mau governo por
um bom, ou seja, formado livremente por eles mesmos. Tanto no plano político
como no religioso, acreditavam que o indivíduo só poderia se desenvolver em
liberdade. Entretanto, convencidos de que a liberdade consiste em dar ao homem
a oportunidade de obedecer aos desígnios divinos, ela apenas permitia ao
indivíduo escolher o Estado que deveria governá-lo e a Igreja na qual ele iria
louvar a Deus. [...]
CRÉTÉ, Liliane. As raízes
puritanas. Disponível em:
<http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/as_raizes_puritanas.html.>
Acesso em: 28 de janeiro de 2016.
A historiografia sobre a colonização da América costuma realçar as
peculiaridades da colonização britânica nas colônias do Norte. As diferenças,
entretanto, em relação às colonizações portuguesa e inglesa não são absolutas,
pois
a)
ambos os
modelos de colonização eram predominantemente mercantis, ainda que a agricultura
de subsistência fosse mais presente na colonização portuguesa.
b)
tanto os
colonos ingleses quanto os portugueses eram profundamente marcados pelas
disputas entre as potências europeias, sendo que os portugueses eram aliados
preferenciais da França.
c)
em ambas as
modalidades de colonização, a administração colonial era formalmente
descentralizada, havendo espaço para uma expressiva margem de autonomia dos
colonos.
d)
o sentido de
missão religiosa estava presente nas duas modalidades de colonização,
refletindo a ainda forte presença do misticismo no mundo europeu.
4. Leia
o texto para responder a questão abaixo.
Os diários, as memórias e
as crônicas de viagens escritas por marinheiros, comerciantes, militares, missionários
e exploradores, ao lado das cartas náuticas, seriam as principais fontes de conhecimento
e representação da África dos séculos XV ao XVIII.
A barbárie dos costumes, o
paganismo e a violência cotidiana foram atribuídos aos africanos ao mesmo tempo
em que se justificava a sua escravização no Novo Mundo. A desumanização de suas
práticas serviria como justificativa compensatória para a coisificação dos
negros e para o uso de sua força de trabalho nas plantations da América.
(Regina
Claro. Olhar a África, 2012. Adaptado.)
As “plantations da
América”, citadas no texto, correspondem a
a)
um esforço de
coordenação da colonização ao redor do Atlântico, com a aplicação de modelos econômicos
idênticos nas colônias ibéricas da América e da costa africana.
b)
uma estratégia
de valorização, na colonização da América e na África, das atividades agrícolas
baseadas em mão de obra escrava, com a consequente eliminação de toda forma de
artesanato e de comércio local.
c)
um modelo de
organização da produção agrícola caracterizado pelo predomínio de grandes propriedades
monocultoras, que utilizavam trabalho escravo e destinavam a maior parte de sua
produção ao mercado externo.
d)
uma forma de
organização da produção agrícola, implantada nas colônias africanas a partir do
sucesso da experiência de povoamento das colônias inglesas na América do Norte.
e)
uma política
de utilização sistemática de mão de obra de origem africana na pecuária, substituindo
o trabalho dos indígenas, que não se adaptavam ao sedentarismo e à escravidão.
5.
Analise
as afirmativas acerca do processo de colonização na América Ibérica entre os
séculos XVI e XVIII:
I. Tanto na
América de colonização espanhola quanto na de colonização portuguesa houve o
predomínio da plantation: a grande propriedade, monocultora, voltada para a
exportação, e a existência do monopólio ou exclusivo comercial.
II. Em várias
cidades da América tanto de colonização espanhola quanto portuguesa, foram
fundadas, desde o século XVI, universidades, assim como existia a imprensa,
responsável por uma intensa circulação de ideias.
III. Enquanto
na América de colonização espanhola houve o predomínio da servidão indígena,
mais especificamente nas formas da mita e da encomenda; na
América de colonização portuguesa houve o predomínio do trabalho escravo de
negros africanos.
IV. Até 1520 as
Antilhas foram o núcleo da colonização espanhola, mas nas décadas subsequentes
passaram a ser as zonas continentais do México até o Alto Peru; na América de
colonização portuguesa inicialmente ocorreu a extração do pau-brasil e,
posteriormente, a lavoura açucareira, principalmente no litoral nordestino.
Assinale:
a)
Se somente as
afirmativas II e III estiverem corretas.
b)
Se somente as
afirmativas I e IV estiverem corretas.
c)
Se somente as
afirmativas I, III e IV estiverem corretas.
d)
Se somente as
afirmativas I, II e III estiverem corretas.
e)
Se todas as
afirmativas estiverem corretas.
6. Um
dos critérios de hierarquização social mais comum na América Espanhola foi a da
pureza de sangue, combinada ao local de nascimento. Um criollo, por
exemplo, não poderia alcançar os postos mais elevados da administração
colonial, o que os levou a se organizarem para tentar empreender a
independência.
É correto afirmar que não podiam ocupar cargos administrativos
mais altos ou mais importantes, pois
a)
mesmo sendo
filhos de espanhóis, tinham o grave “defeito” de terem nascido na América.
b)
devido à sua
etnia e cor da pele, eram considerados inferiores aos demais habitantes da
colônia.
c)
mesmo tendo a
pureza racial esperada, não tinham o preparo intelectual e político para fazer
parte do governo.
d)
eram
considerados miscigenados, resultado da mistura entre negros e brancos,
responsabilizados pelo “escurecimento” da nação.
7. Uma observação comparada
dos regimes de trabalho adotados nas Américas de colonização ibérica permite
afirmar corretamente que, entre os séculos XVI e XVIII,
a)
a servidão foi
dominante em todo o mundo português, enquanto, no espanhol, a mão de obra
principal foi assalariada.
b)
a liberdade
foi conseguida plenamente pelas populações indígenas da América espanhola e da
América portuguesa, enquanto a dos escravos africanos jamais o foi.
c)
a escravidão
de origem africana, embora presente em várias regiões da América espanhola,
esteve mais generalizada na América portuguesa.
d)
não houve
escravidão africana nos territórios espanhóis, pois estes dispunham de farta
oferta de mão de obra indígena.
e)
o Brasil forneceu
escravos africanos aos territórios espanhóis, que, em contrapartida, traficavam
escravos indígenas para o Brasil.
8. Considere as afirmações
abaixo, sobre o Império Espanhol nas Américas, nos séculos XVI e XVII.
I. O Peru e o México,
conquistados, respectivamente, dos incas e dos astecas, foram as regiões mais
importantes desse império.
II. Uma das principais
atividades econômicas foi a mineração, centrada principalmente na região de
Potosí, na atual Bolívia.
III. A política econômica
da metrópole privilegiou o livre-comércio entre as possessões espanholas e
outras regiões europeias, com suas colônias.
Quais estão corretas?
a)
Apenas I.
b)
Apenas I e II.
c)
Apenas I e
III.
d)
Apenas II e
III.
e)
I, II e III.
9. Na América Espanhola os cabildos ou
ayuntamientos eram:
a)
tribunais
judiciários que atuavam como ouvidorias, sendo seus membros nomeados pelo rei;
b)
formas
de servidão indígena para o trabalho agrícola em vastas extensões de terra;
c)
formas
de trabalho compulsório das comunidades indígenas na economia mineradora;
d)
as
câmaras municipais formadas por elementos de projeção social responsáveis pela
administração local;
e)
governadores,
nomeados pelo rei, encarregados de representar o poder central nas colônias.
10. Leia o texto a seguir.
Afluente da margem direita
do Rio Vermelho, ao norte de Cambé, próximo ao Distrito da Prata, o Rio
Palmeira forma um vale onde a mata nativa ainda concentra reservas. Ali,
séculos atrás havia um lago. Era um ponto estratégico com água, peixe, caça e
floresta subtropical. Ali, em 1625 foi construída a redução jesuítica de San
Joseph – o termo missão foi adotado pelos portugueses, enquanto espanhóis e
pesquisadores preferem redução
(Jornal de Londrina, 3 mar. 2013. p.21.)
Recentemente no município
de Cambé, localizado no norte do Paraná, foram descobertas ruínas de fundações
da Redução Jesuítica, que comportou cerca de 200 pessoas, com fácil acesso à
água e aos produtos oriundos da floresta.
As Reduções ou Missões
Jesuíticas no Brasil estão associadas
a)
às ações das
bandeiras, que buscavam, nas Reduções, mão de obra indígena para a
escravização.
b)
às atividades
mercantis de minérios e de drogas do sertão que abasteciam a metrópole.
c)
à cristianização
facultativa dos indígenas pelos irmãos jesuítas com o apoio da Santa Sé.
d)
à libertação
dos indígenas do jugo católico, conquistando a autonomia para professarem a sua
fé.
e)
ao
desenvolvimento de práticas agrícolas e de pecuária extensiva que vieram a
abastecer o comércio metropolitano.
11. “A colonização do Peru
ilustra seguramente a variedade de ritmos de aculturação num mesmo espaço
cultural. Economicamente, o processo foi rápido: introduziu-se o cultivo de
frutas e legumes europeus, a criação de aves e de gado (...). Por outro lado,
todo o sistema de recrutamento de aldeãos, montado no Império Inca, foi
canalizado para suprir o trabalho nas empresas coloniais, notadamente a
produção mineratória. Apesar de tudo, o milho e a batata permaneceram como os
alimentos essenciais das comunidades, e em pouco tempo foram difundidos entre
os europeus. Socialmente, o processo foi lento e ambivalente: à progressiva
‘hispanização’ dos Kuracas [chefes tribais] (...) contrapôs-se a preservação, pela
massa aldeã, dos costumes e normas do parentesco e da própria língua quíchua ou
aymara (...). Enfim, no terreno religioso, campo das mentalidades coletivas, a
tendência foi no sentido da ‘inércia’, ou seja, da manutenção, ainda que
dissimulada e perseguida, dos cultos tradicionais –as wakas–, especialmente entre
a população trabalhadora das aldeias”.
(VAINFAS, Ronaldo. Economia
e Sociedade na América Espanhola. Rio de Janeiro: Graal, 1984, p. 44)
A leitura do texto permite
afirmar que o processo colonizatório espanhol, na região americana ali
analisada, estabeleceu um espaço sócio-histórico no qual ocorreu
a)
a aniquilação
rápida dos traços culturais e dos laços sociais autóctones pelos colonizadores.
b)
a prevalência
unilateral do ritmo de exploração econômica mercantilista sobre os demais
fatores socioculturais.
c)
o surgimento
diferenciado de relações socioculturais complexas de dominação e resistência.
d)
a tolerância
jurídica por parte da administração laica metropolitana das manifestações religiosas
locais.
e)
a irrelevância
dos fatores linguísticos como elementos de defesa cultural dos povos
colonizados.
12. Entre os séculos XVI e XIX,
o embarque forçado de africanos para a América, onde seriam utilizados como
escravos nas plantações e minas das colônias, constituiu uma das formas mais
vis de transferência de população em grande escala para o Novo Mundo. Embora
várias regiões americanas tenham se beneficiado do trabalho escravo, três delas
se destacaram como as principais receptoras dos maiores contingentes africanos
importados pelas Américas.
A partir do dito acima,
assinale a afirmação INCORRETA.
a)
Os maiores
plantéis escravistas nas Américas, durante o período colonial, estiveram
associados à América portuguesa, ao Caribe espanhol e às colônias inglesas do
sul, na Virgínia.
b)
O tabaco, a
cana-de-açúcar, o algodão e o café constituíram monoculturas fortemente
presentes nos principais momentos de expansão da lavoura escravista nas
Américas.
c)
No século
XVIII, o tráfico negreiro foi intensificado para as Américas, sob o comando dos
principais mercadores ingleses de Londres, Liverpool e Bristol.
d)
A abolição do
tráfico, em 1807, pelo Parlamento inglês, ocorreu devido a importantes pressões
de protestantes ingleses evangélicos e de Quakers, que viam em William
Wilberforce o seu maior ativista.
e)
A França e a
Inglaterra, a partir do Tratado de Paris, de 1814, tornaram o comércio de
escravos “incompatível com os princípios da justiça natural” e aboliram a
escravidão em suas colônias americanas.
13. A fundação da Virgínia e da
Nova Inglaterra, no início do século XVII, fez a Inglaterra adentrar a disputa
colonial no Novo Mundo. Nos vastos domínios dos impérios ibéricos nas Américas,
foram produzidas sociedades muito diversas e complexas – por exemplo, as do
V.R. da Nova Espanha, as da região caribenha e as do V.R. do Peru. Entretanto,
também nas colônias britânicas, desde a sua formação, fortes diferenças
acabaram forjando sociedades bem diversas. Essa diversidade foi expressão de
vários fatores, entre eles estão:
I. O fato de os propósitos
das Companhias de Comércio de Londres e de Plymouth terem sido radicalmente
distintos, tal como as populações que transportaram para a América.
II. O predomínio dos
interesses mercantis e escravistas nas colônias da Virgínia, ao sul,
contrastando com as motivações de ordem mais religiosa e políticas dos
puritanos que orientaram a ocupação das colônias ao norte.
III. A dificuldade de a
Igreja Anglicana fazer valer a sua autoridade e administração nas colônias do
norte, berço da intolerância religiosa, loci de separatistas religiosos
– dos congregacionistas, presbiterianos, batistas e anabatistas etc.
IV. A decisão prévia do Rei
James I de oferecer colônias particulares a donatários ou proprietários – como
William Penn e Lord Baltimore – na região das Colônias do Meio.
Assinale a alternativa CORRETA:
a)
I e II estão
corretas.
b)
III e IV estão
corretas.
c)
II e IV estão
corretas.
d)
II e III estão
corretas.
e)
I e IV estão corretas.
14. Foi na América do Norte, no
início do século XVII, que desembarcaram
os primeiros colonos provenientes da Inglaterra para iniciarem a colonização
britânica no novo continente.
Sobre o processo de formação
das colônias inglesas na América do Norte e de como elas
conseguiram se tornar independentes, assinale V para as verdadeiras e F
para as falsas.
( ) O “comércio triangular”
foi uma das fontes de renda na Nova Inglaterra. Os mercadores compravam açúcar
e melaço nas Antilhas e transformavam em rum. A bebida era levada para a África
e trocada por escravos, que eram revendidos para as colônias do sul e para as
Antilhas.
( ) Em 1620, 41 colonos
recém-chegados da Inglaterra, no navio Mayflower, assinaram um acordo pelo qual
se comprometiam em estabelecer o autogoverno nas colônias. O “Pacto de
Mayflower” manifestava o desejo de se ter liberdade. Na Independência das 13
colônias em 1776, o tal pacto foi lembrado como urna inspiração.
( ) A independência das 13
colônias ocorreu por uma imposição vinda da Europa e não por questões
demandadas por elas próprias. Tendo perdido a Guerra dos Sete Anos (1756-63), a
Inglaterra foi obrigada a indenizar a França; como não dispunha de recursos,
ofereceu suas colônias americanas, ao mesmo tempo em que incentivava que elas
se tomassem independentes.
( ) Enquanto as colônias do
sul foram ocupadas por artesãos e agricultores pobres, além de aventureiros em
busca de enriquecimento rápido; para as colônias do norte, ou Nova Inglaterra,
vieram os puritanos e pessoas pobres que fugiam das perseguições religiosas e
da miséria que sofriam na Inglaterra.
Assinale a alternativa
correta:
a)
V – F – V – V
b)
F – F – F – V
c)
F – V – F – V
d)
V – V – V – F
e)
V – V – F – V
15. O historiador Sérgio
Buarque de Holanda analisou as diferenças entre as cidades construídas, no
início da colonização do continente sul-americano, por espanhóis e portugueses.
Segundo esse autor, “para muitas nações conquistadoras, a construção de cidades
foi o mais decisivo instrumento de dominação que conheceram”. Além disso, o
autor observou que “ao contrário da colonização portuguesa, que foi antes de
tudo litorânea, a espanhola preferiu as terras do interior e os planaltos”.
(HOLANDA, Sérgio Buarque
de. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1995, p. 95-99.
Adaptado)
Sobre as opções de
portugueses e de espanhóis para a localização das cidades coloniais, é correto
afirmar que
a)
as condições
geográficas não foram levadas em consideração na escolha dos locais para a
fundação das cidades.
b)
a dominação
europeia nas Américas utilizou as estruturas urbanas construídas anteriormente
pelos indígenas.
c)
os territórios
portugueses e os territórios espanhóis foram igualmente urbanos, pois ambos
eram colônias de povoamento.
d)
a colonização
portuguesa baseou-se em feitorias comerciais litorâneas, e a espanhola
baseou-se na extração de minerais no interior.
e)
as cidades
coloniais portuguesas seguiram o modelo de construção católico, e as espanholas
seguiram o modelo arquitetônico protestante.
16. Durante a colonização
inglesa na América, as colônias do norte tiveram uma flexibilização política ao
monopólio, pois, durante algum tempo, permitiram o comércio entre as colônias e
com as Antilhas francesas e espanholas, além de a metrópole não reprimir o
contrabando. Tal fato sucedeu-se devido a estas colônias
a)
terem como
características o trabalho livre e a grande propriedade.
b)
estarem
localizadas em área de clima temperado, que não favorecia o cultivo da
cana-de-açúcar, tabaco e algodão, por isto não produziam produtos tropicais que
interessavam à Inglaterra.
c)
terem sido
formadas por pessoas da nobreza parasitária, que desejavam manter o “status
quo”.
d)
serem de
origem holandesa, colônia fundada por Giovanni Caboto, italiano radicado em
Amsterdã.
e)
estarem numa
posição geográfica próxima às Antilhas; além disso, a Inglaterra encontrava-se
em guerra com a França e por isso sofriam com a escassez de mão de obra
especializada.
17. Mas
uma coisa ouso afirmar, porque há muitos testemunhos, e é que vi nesta terra de
Veragua [Panamá] maiores indícios de ouro nos dois primeiros dias do que na
Hispaniola em quatro anos, e que as terras da região não podem ser mais bonitas
nem mais bem lavradas. Ali, se quiserem podem mandar extrair à vontade.
Carta
de Colombo aos reis da Espanha, julho de 1503. Apud AMADO, J.; FIGUEIREDO, L.
C. Colombo e a América:
quinhentos anos depois. São Paulo: Atual, 1991 (adaptado).
O
documento permite identificar um interesse econômico espanhol na colonização da
América a partir do século XV. A implicação desse interesse na ocupação do
espaço americano está indicada na
a)
expulsão dos indígenas para fortalecer o clero católico.
b)
promoção das guerras justas para conquistar o território.
c)
imposição da catequese para explorar o trabalho africano.
d)
opção pela policultura para garantir o povoamento ibérico.
e)
fundação de cidades para controlar a circulação de riquezas.
18. Em todas as áreas das Américas onde se
estabeleceram grupos de fugitivos, destaca-se a maneira como se forjaram
políticas de alianças destes com outros setores da sociedade envolvente. Assim
foi na Jamaica, nas Guianas, na Colômbia, no Brasil, na Venezuela e em outras
regiões onde quilombolas, cimarrones, palenques, cumbes e marrons procuraram
se organizar econômica e socialmente em grupos e comunidades.
GOMES, Flávio dos Santos. A hidra e os pântanos. São Paulo:
Editora da Unesp, 2005, p. 25.
Quilombolas, “cimarrones”, “palenques”, “cumbes” e “marrons”, são
palavras usadas nas diversas regiões da América para se referir à mesma
questão, durante o chamado período colonial, qual seja, as resistências de
africanos e afro-descendentes escravizados. Sobre essa resistência na forma de
quilombos é correto afirmar:
a)
Os
quilombolas, ao mesmo tempo que tentavam a todo custo manter sua liberdade,
procuravam agenciar estratégias de resistências, nem sempre pacíficas, junto a
comerciantes, piratas, indígenas, fazendeiros
e escravos.
b)
Viviam
isolados em regiões distantes, sem nenhum contato com a sociedade colonial.
c)
Os quilombos
foram combatidos e derrotados no Brasil ainda durante o período colonial como mostra
o fato de não se encontrar remanescentes desses grupos fugitivos em território
nacional.
d)
No Brasil, os
maiores quilombos estavam nas regiões Sul e Centro-Oeste.
e)
Além da luta
contra a ordem escravista, os quilombolas tinham como objetivo organizar reinos
e fundar impérios no interior das Américas.
19. Leia com atenção.
“Depois de esfolado, toma-o
um homem e corta-lhes as pernas, acima dos joelhos, e os braços, junto ao
corpo. Vêm então as quatro mulheres, apanham os quatro pedaços, comem com eles
em torno das cabanas, fazendo grande alarido, em sinal de alegria”.
Hans
Staden, 1557
“E são tão cruéis e
bestiais, que assim matam aos que nunca lhes fizeram mal, clérigos, frades,
mulheres (...). Sujeitando-se o gentio (...), terão os homens escravos
legítimos, tomados em guerras justas”.
Padre
Manoel da Nóbrega, 1558
“Fui à outra aldeia de 150
casas e fiz ajuntar os moços (...). Achei alguns aqui mui hábeis e de tal
capacidade que bem ensinados e doutrinados podiam fazer muito fruto, para o que
temos necessidade de um colégio nesta Bahia para ensinar os filhos dos índios”.
Padre
Azpicuelta Navarro, 1551
Sobre as concepções dos
colonizadores europeus acerca das populações indígenas com as quais se
depararam na América, examine as afirmativas abaixo:
I. A criação de escolas e
os aldeamentos missionários preparavam os índios para viver em Portugal.
II. O canibalismo, ao lado
do incesto e da nudez, demonstrava a sua falta de humanidade.
III. Os costumes demoníacos
e a irreligiosidade justificavam a sua escravização.
IV. A vida desregrada e os
costumes exóticos justificavam o extermínio dos nativos em guerras justas.
Assinale a alternativa correta.
a)
Somente I e II
são corretas.
b)
Somente III e
IV são corretas.
c)
Somente I e IV
são corretas.
d)
Somente II e
III são corretas.
e)
Somente I e
III são corretas.
20. A escravidão é uma relação
social que esteve presente em diversos momentos da história da humanidade. A
escravização de prisioneiros de guerra, por exemplo, foi praticada desde a
Antiguidade em diversas regiões do mundo, inclusive na África. No entanto, a
situação criada com o escravismo e o tráfico negreiro a ele associado entre os
séculos XV e XIX não pode ser tratada como o mesmo fenômeno.
A esse respeito é correto afirmar que:
a)
o tráfico
internacional de escravos marcou uma ruptura radical na história da África,
pois, ao ser conduzido numa escala até então desconhecida, favoreceu a
desagregação de estruturas políticas e a formação de outras a partir do
tráfico.
b)
o tráfico
atlântico não provocou mudanças na organização das sociedades africanas, apenas
propiciou novas direções para aqueles indivíduos que, de uma maneira ou de
outra, seriam escravizados na própria África.
c)
o escravismo
foi uma prática econômica que teve breve duração e cujos efeitos restringiram-se
exclusivamente ao continente africano, em razão das suas especificidades
históricas.
d)
os europeus
comercializavam os escravos que eram aprisionados no litoral, não modificando a
dinâmica escravista das diferentes sociedades africanas estabelecidas no
interior.
e)
o tráfico
negreiro, como forma de exploração do trabalho, diferenciou-se da escravidão,
pois não considerava o escravo como mercadoria e sim como um elemento na
propagação da religião cristã.
21. O processo de colonização da América
Espanhola foi intenso e violento. Os espanhóis utilizaram largamente de
agressividade, superioridade técnica militar, assim como de diferentes formas
de exploração do trabalho indígena, sendo a encomienda a mais comum.
Sobre a encomienda assinale o correto.
a)
Constituía-se
em forma de trabalho remunerado com algumas moedas de prata, proposta pelo rei
da Espanha para a população indígena.
b)
Era
o direito de capturar indígenas, dado pelo rei aos encomienderos que, em
troca, deveriam proporcionar aos nativos educação cristã.
c)
Constituía-se
em trabalho compulsório temporário no qual o indígena trabalhava por um período
e depois podia livremente deixar de prestar serviços para a coroa espanhola.
d)
Era
um acordo firmado entre espanhóis e líderes indígenas para fornecimento de mão
de obra nas minas de prata.
22. Uma antiga profecia maia,
datada do século XIII, afirmava: “a terra queimará e haverá grandes círculos
brancos no céu. A amargura surgirá e a abundância desaparecerá. A época
mergulhará em graves trabalhos. De qualquer modo, isso será visto. Será o tempo
da dor, das lágrimas e da miséria. É o que está por vir”.
Frei Bartolomeu de Las
Casas, teólogo e missionário dominicano espanhol (século XVI), retomou essa
curiosa profecia para retratar um episódio marcante para a história da América
e do próprio Ocidente. Trata-se:
a)
Do genocídio
das populações de iroqueses e outras etnias pelos colonos ingleses na América
do Norte, o que explica a predominância de população de origem europeia, até
recentemente, nos Estados Unidos da América.
b)
Das guerras de
independência que as colônias da América Espanhola precisaram travar contra sua
Metrópole, no primeiro quartel do século XIX.
c)
Da fundação da
cidade-estado de Tenochtitlán, no Vale do México (1235 d.C.), e do imperialismo
mexica (asteca), que subjugou as demais cidades - estado da região.
d)
Da conquista
da América pelos espanhóis, que resultou num desastre demográfico das
populações ame rica nas e na imposição de formas compulsórias de trabalho, como
a mita e a encomienda.
e)
Da disputa
interna, no Império Inca, entre Atahualpa e Huascar pela soberania em Cuzco,
que gerou destruição, miséria e retração da economia agrícola.
23. Leia com atenção.
"Há dois lados na Divisão
Internacional do Trabalho: um, em que alguns países se especializam em ganhar
e, outro, em que se especializaram em perder. Nossa comarca do mundo, que hoje
chamamos de América Latina, foi precoce: especializou-se em perder desde os
remotos tempos em que os europeus do Renascimento se abalançaram pelo mar e
fincaram os dentes em sua garganta"
(Eduardo Galeano.
"As veias abertas da América Latina", RJ, Paz e Terra, 1978)
I. A economia colonial da América Latina tinha um caráter complementar
em relação às suas metrópoles europeias.
II. O exclusivo metropolitano resultava em superavit comercial para as
colônias.
III. A opção pela plantation de cana de açúcar, em diferentes áreas da
América Latina, respondia aos propósitos estabelecidos pela política Mercantilista.
Considerando I, II e III acima, a tese defendida pelo autor do texto se
reforça:
a)
somente em I.
b)
somente em III.
c)
somente em I e em III.
d)
somente em II e em III.
e)
somente em I e em II.
24.
A figura, a seguir, representa a
estrutura administrativa de um dos maiores impérios coloniais do mundo, a
saber, o Império Colonial Espanhol.
(Disponível em: <http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/tupac_amaru3.htm>. Acesso em: 08 set. 2006).
Sobre a constituição desse Império, considere as seguintes afirmativas,
assinalando com V as verdadeiras e com F, as falsas.
( ) A retomada de Granada,
última cidadela dos mouros em território espanhol, deu início à fase de
expansão do império. Nesse período, a Espanha era governada pelos Reis
Católicos, Fernando de Aragão e Isabel de Castela.
( ) Uma forte estrutura
administrativa foi montada sob o reinado de Carlos V. Essa estrutura visava
garantir a extração de riquezas, advindas do controle das novas áreas tomadas
dos Astecas e Incas.
( ) O Império Espanhol chegou
a dominar quase toda a zona costeira do continente americano. Porém, não
conseguiu estender os seus tentáculos para outras áreas, além da Europa e da
América.
( ) Os espanhóis, após a
conquista dos impérios Asteca e Inca, impuseram aos indígenas duas novas formas
de exploração do trabalho, a "encomienda" e a "mita". Essas
formas de trabalho contribuíram para a mortandade de grande parte da população
nativa.
( ) A forma encontrada pela
Espanha, para facilitar a administração das novas terras conquistadas, foi a
criação de vice-reinos. O Vice-Rei era nomeado diretamente pelo Rei e dividia
sua autoridade com as audiências, encarregadas de administrar a justiça.
A sequência correta é:
a)
VVVFF
b)
VVFVV
c)
VVVVV
d)
FFVVF
e)
FFVFF
25.
Observe o mapa, em que estão
representados os intercâmbios comerciais das Colônias Inglesas da América do
Norte:
Considerando-se as informações desse mapa e outros conhecimentos sobre o
assunto, é CORRETO afirmar que
a)
as Antilhas Britânicas, com uma economia basicamente extrativista,
ocupavam um papel secundário tanto para os interesses metropolitanos, quanto
nos intercâmbios comerciais das Colônias Inglesas da América do Norte.
b)
as Colônias Inglesas do norte e do centro desenvolveram um intenso
comércio intercontinental com as Antilhas, a África e a Europa, em detrimento
das Colônias Inglesas do sul, que estavam isoladas.
c)
o comércio intercolonial e intercontinental se desenvolveu nas Colônias
Inglesas da América do Norte, apesar das tentativas, ineficazes, de aplicação
das Leis de Navegação por parte da Metrópole.
d)
os comerciantes metropolitanos compravam diversos produtos manufaturados
da América Inglesa, onde a atividade fabril era intensa, em razão da abundância
de matérias-primas e de mão de obra barata.
BOA SORTE!!!
Gabarito:
Resposta da questão 1:
[C]
Resposta da questão 2:
[A]
Resposta da questão 3:
[D]
Resposta da questão 4:
[C]
Resposta da questão 5:
[C]
Resposta da questão 6:
[A]
Resposta da questão 7:
[C]
Resposta da questão 8:
[B]
Resposta da questão 9:
[D]
Resposta da questão 10:
[A]
Resposta da questão 11:
[C]
Resposta da questão 12:
[E]
Resposta da questão 13:
[C]
Resposta da questão 14:
[E]
Resposta da questão 15:
[D]
Resposta da questão 16:
[B]
Resposta da questão 17:
[E]
Resposta da questão 18:
[A]
Resposta da questão 19:
[D]
Resposta da questão 20:
[A]
Resposta da questão 21:
[B]
Resposta da questão 22:
[D]
Resposta da questão 23:
[C]
Resposta da questão 24:
[B]
Resposta da questão 25:
[C]
Obrigada :)
ResponderExcluirQ bom obrigada ajudou muito para os alunos conseguirem pesquisar na hora da prova thank you!kkkkk
ResponderExcluirbom pra mim faltou um pouco mais de perguntas sobre a colonização inglesa só isso
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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